quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
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Selic pode subir além das duas altas de 1 ponto já previstas, indica ata do Copom

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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A ata do Copom, divulgada nesta terça-feira (17) pelo Banco Central, traz como principal mensagem a possibilidade de um aperto monetário prolongado em 2025. Em linhas gerais, o comitê deixou no radar que pode subir a taxa Selic além das altas de 1 ponto percentual contratadas para as próximas duas reuniões.

Então, na decisão que elevou os juros básicos da economia brasileira para 12,25%, o Copom avaliou que houve piora adicional no cenário para a inflação.

Conforme ata, os integrantes do Copom apontaram que houve deterioração relevante nos determinantes de prazo mais curto, como a taxa de câmbio e a inflação corrente. Assim como nos determinantes de médio prazo, como o hiato do produto e as expectativas de inflação.

Por isso a necessidade de uma política monetária ainda mais contracionista.

“O comitê então decidiu, unanimemente, pela elevação de 1,00 ponto percentual na taxa Selic e pela comunicação de que, em se confirmando o cenário esperado, antevê ajuste de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”, diz o documento.

Rumos da Selic: quanto pode subir mais?

Ao mesmo tempo, na discussão que embasou tal deliberação, duas dimensões foram bastante discutidas pelo colegiado.

“Em primeiro lugar, a magnitude da deterioração de curto e médio prazo do cenário de inflação exigia uma postura mais tempestiva para manter o firme compromisso de convergência da inflação à meta”, prossegue a ata.

“Em segundo, vários riscos se materializaram tornando o cenário mais adverso, mas menos incerto, permitindo maior visibilidade para que o Comitê oferecesse uma indicação de como antevia as próximas decisões”, prossegue o texto.

“A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação. Em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, completa o documento.

Portanto, sobre os próximos passos do Copom, há chance real de a taxa Selic superar 14,25% ao longo de 2025.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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