A prévia da inflação oficial de dezembro medida pelo IBGE registrou alta de 0,34%. No ano, o índice teve crescimento de 4,71%. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (27). A subida de dezembro foi menor do que a experimentado um mês antes (0,62%). E o IPCA-15 também é menor do que o registrado um ano antes (0,40%).
Assim, a prévia da inflação indica que o país não cumprirá a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central. A meta é de 3% em 2024, com intervalo de um ponto e meio percentual para cima ou para baixo. Ou seja, estaria dentro da meta se a inflação chegasse até 4,50% – está em 4,71% tanto no ano como em 12 meses, conforme o anunciado nesta sexta-feira pelo IBGE.
Inflação mais alta reforça decisão do Copom
A notícia é negativa pois a inflação fora da meta indica que o ritmo de expansão da taxa Selic se manterá inalterado. O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica da economia em 100 pontos-base mais cedo em dezembro. A taxa foi a 12,25% ao ano. E o BC já anunciou pelo menos mais dois aumentos equivalentes nas duas primeiras reuniões de 2025.
As reuniões de 2025 serão as primeiras de Gabriel Galípolo no comando da autoridade monetária.
O que mais pesou na prévia da inflação
A maior variação e impacto no IPCA-15 veio do grupo Alimentação e bebidas. Houve alta de 1,47% no mês e impacto de 0,32 ponto percentual no índice de inflação. Também pesaram no bolso do brasileiro as Despesas pessoais, com alta de 1,36% e 0,14 p.p. de impacto. Já o principal impacto negativo foi no segmento de Habitação. A queda foi de 1,32% no mês.
Assim, ao observar o grupo Alimentação e bebidas, os técnicos do IBGE perceberam que o subgrupo Alimentação no Domicílio registrou variação de 1,56%.
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