sábado, 19 de abril de 2025
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Sem confirmação das tarifas de Trump, Ibovespa fecha em alta de 0,41%; dólar cai 0,40% e vai a R$ 6,04

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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A precificação antecipada de uma política tarifária mais dura nos Estados Unidos levou a ajustes nos ativos domésticos na sessão de hoje. O movimento ajudou o Ibovespa a impulsionar ganhos e engatar a segunda sessão seguida de alta, com um avanço de 0,41%, aos 122.855 pontos, perto da máxima do dia, de 123.172 pontos.

Apesar da forte expectativa, o presidente americano, Donald Trump, se limitou a dizer que irá “taxar países”, mas não detalhou como funcionará a imposição nem a magnitude que terão as tarifas durante o seu discurso de posse.

Ibovespa hoje

Na mínima intradiária, o índice chegou a tocar os 121.511 pontos.

O movimento foi seguido por um alívio do dólar à vista e dos juros futuros, que encerraram em queda.

Horas antes do discurso de posse, a informação de que o republicano não planejava impor tarifas a países em seu primeiro dia no cargo, segundo matéria do “The Wall Street Journal”, deu o pontapé inicial para um alívio mais forte nos mercados.

A sessão foi de liquidez reduzida devido ao fechamento dos mercados em Nova York em razão do feriado de Martin Luther King.

O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 8,3 bilhões, bem abaixo da média diária de R$ 15,7 bilhões vista nos pregões de janeiro até a última sexta-feira.

Já na B3, o giro financeiro chegou a R$ 11,6 bilhões.

Entre as blue chips, o destaque ficou por conta dos papéis PN do Itaú, que subiram 0,96%, acompanhados pela subida dos papéis PN da Petrobras, que avançaram 0,24%.

Já a Vale passou por um dia de correção, com queda de 0,37%.

As maiores perdas foram registradas pelas ações da Cosan, que caíram 6,83%, estendendo o movimento de correção visto na sexta-feira após o anúncio da venda de participação detida na Vale.

Por outro lado, a maior alta ficou para os papéis PNA da Braskem, que dispararam 8,45% após anúncio de volume relevante de investimentos na sessão anterior.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou as negociações desta segunda-feira em queda, refletindo a dinâmica global da moeda americana, de desvalorização.

Isso após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não anunciar medidas tarifárias contra importações em seu primeiro dia no cargo – o que vinha sendo bastante esperado.

O gatilho para a recuperação dos mercados de câmbio foi uma matéria do The Wall Street Journal, indicando um adiamento do anúncio das medidas.

Ainda que tenha recuperado parte de perdas recentes, o movimento do real foi bem tímido em comparação a outros mercados.

Terminadas as negociações, o dólar comercial encerrou em queda de 0,40%, cotado a R$ 6,0411, depois de bater na mínima de R$ 6,0290 e encostar na máxima de R$ 6,0867.

Já o euro comercial teve valorização de 1,01%, a R$ 6,2960.

No exterior, o índice DXY avançava 1,26%, aos 107,966 pontos, perto das 17h10.

Bolsas da Europa

As bolsas fecharam esta segunda-feira em alta na Europa, já que o mercado estava de olho na posse de Donald Trump e em dia de menor liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos.

O FTSE 100, de Londres, novamente renovou seu recorde de fechamento.

Os principais índices de ações do mundo foram impulsionados pela notícia do Wall Street Journal de que Trump não deve impor tarifas em seu primeiro dia no cargo.

Em vez disso, ele irá divulgar um memorando orientando as agências federais a estudar as políticas comerciais e avaliar as relações comerciais dos EUA com a China e países vizinhos na América.

Isso traz um alívio temporário para os investidores, que já esperavam uma série de anúncios logo nesta semana.

O mercado estava preocupado que suas ameaças de tarifas sobre a China e outros países pudessem aumentar a inflação e prejudicar o crescimento global.

No fechamento de hoje, o índice Stoxx 600 subiu 0,08%, aos 524,06 pontos.

O FTSE 100, de Londres, teve alta de 0,18%, aos 8.520,54 pontos, e o DAX, de Frankfurt, avançou 0,42%, aos 20.990,31 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, acelerou 0,31%, aos 7.733,50 pontos.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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