sábado, 19 de abril de 2025
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Puxado por bancos, Ibovespa sobe 0,39% e engata 3ª alta seguida; dólar cai 0,18% e vai a R$ 6,03

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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Com o apoio de ações de bancos, o Ibovespa conseguiu engatar a terceira alta seguida e avançou 0,39%, aos 123.338 pontos.

Em um pregão de baixa liquidez e favorável para ativos de risco na Europa e nos Estados Unidos, com investidores à espera de uma definição acerca da política tarifária do presidente americano, Donald Trump.

Ibovespa hoje

O recuo das ações da Vale e da Petrobras, porém, limitou um avanço mais expressivo do índice, que oscilou entre os 122.290 pontos e os 123.462 pontos.

O volume financeiro do índice chegou a R$ 12,6 bilhões. Já na B3, o giro financeiro ficou em R$ 16,6 bilhões.

As ações da Vale fecharam o dia em queda de 0,50.

Já os papéis da Petrobras terminaram a sessão em direções opostas: as PN tiveram alta de 0,03%, enquanto as ON tiveram queda de 0,84%.

Por outro lado, ações de instituições financeiras, como o Banco do Brasil, avançaram 0,90%.

Impulsionadas pela visão de que a tarifação dos EUA contra a China poderá ser menos agressiva e que há novas condições na mesa de negociação entre os dois países, o dia foi favorável para outras ações de commodities, caso de Usiminas e Braskem, que subiram 5,36% e 3,57%, nessa ordem.

Dólar hoje

O dólar à vista exibiu leve desvalorização frente ao real nesta terça-feira.

Em um movimento um pouco distinto do observado na maioria dos 33 mercados mais líquidos acompanhados pelo Valor, em que a moeda americana valorizou.

Após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de ontem, reforçando a postura em relação à adoção de medidas tarifárias contra países, hoje a moeda americana buscou recuperação nos mercados, ainda que tenha perdido fôlego ao longo da sessão.

O real conseguiu se manter valorizado porque ontem seu desempenho ficou aquém dos pares (não tendo muito para corrigir hoje) e possivelmente por alguma entrada de capital no país, como é comum no começo do ano, segundo avaliação de gestores de moedas.

Encerradas as negociações, o dólar à vista fechou em queda de 0,18%, cotado a R$ 6,0302, depois de ter batido na mínima de R$ 6,0172 e encostado na máxima de R$ 6,0674.

Já o euro comercial registrou depreciação de 0,23%, cotado a R$ 6,2814.

No exterior, o dólar operava em alta de 0,66% contra o peso mexicano e de 0,17% ante o florim da Hungria perto das 17h15.

Bolsas de Nova York

As bolsas fecharam em forte alta em Nova York, com o mercado repercutindo a posse de Donald Trump como novo presidente dos EUA.

A avaliação é que, até o momento, ele se mostrou mais moderdo do que o esperado, trazendo um certo alívio aos investidores.

Após os discursos de Trump ontem, o Goldman Sachs revisou suas projeções e agora vê uma menor probabilidade de aumento de tarifas sobre produtos importados da China.

Além disso, para os analistas do banco, é pouco provável que a ameaça de maiores taxas sobre a China e o México se concretizem tão cedo.

Entre os destaques, as small caps subiram com a perspectiva de que essas empresas podem se beneficiar de medidas protecionistas sob o governo Trump.

As ações da Apple recuaram 3,19%, apos a empresa ser rebaixada de neutra e venda pelo Jefferies, que também diminuiu o seu preço-alvo para as ações, citando vendas mais fracas de iPhones.

A Tesla também caiu, bem como outras empresas de veículos elétricos, após Trump revogar uma lei que estabelecia incentivos para o setor.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,24%, aos 44.026,05 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,88%, aos 6.049,28 pontos, e o Nasdaq avançou 0,64%, aos 19.756,779 pontos.

Praticamente todos os setores do S&P 500 fecharam no positivo, com exceção de energia.

Em relatório, o UBS WM diz que os riscos de tarifas, preocupações sobre a política fiscal de Trump e a incerteza em torno da inflação americana e próximos passos do Fed devem manter o mercado de ações volátil no curto prazo.

Mesmo assim, os analistas do banco apostam que, no longo prazo, as ações devem ser impulsionadas pela forte atividade econômica nos EUA e os balanços sólidos das empresas.

Bolsas da Europa

As bolsas fecharam em alta na Europa, refletindo o alívio do mercado após os anúncios de Donald Trump sobre sua política tarifária serem vistos como mais amenos do que o esperado.

Ontem, ele apenas disse que vai avaliar as práticas comerciais de seus parceiros, enquanto boa parte dos investidores temia decretos mais agressivos logo em seu primeiro dia.

No fechamento de hoje, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,39%, aos 525,93 pontos.

O FTSE 100, de Londres, avançou 0,35%, aos 8.550,24 pontos; e o índice DAX, de Frankfurt, teve alta de 0,24%, aos 21.041,52 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, acelerou 0,53%, aos 7.774,57 pontos.

“Para alguém que falou repetidamente sobre querer que as empresas americanas comprem produtos americanos e que falou em dissuadir países estrangeiros de lucrarem com os EUA, foi uma surpresa ver as tarifas ficarem em segundo plano”, diz o analista da AJ Bell, Russ Mould, em relatório.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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