Depois de passar parte do dia oscilando entre a estabilidade e uma leve alta, a confirmação de que os Estados Unidos irão taxar as importações chinesas mudou a direção do Ibovespa, que passou a recuar durante a tarde.
O índice fechou em queda de 0,61%, aos 126.135 pontos, sendo que chegou a tocar os 127.532, na máxima intradiária, e os 126.057 pontos, na mínima do dia. No acumulado da semana, o índice avançou 3,01%. Já no acumulado do mês, o Ibovespa fechou com alta de 4,86%.
Ações de commodities foram afetadas negativamente, caso da Vale, que recuou 1,56%, assim como (-1,73%).
Papéis ligados ao petróleo também sofreram, com o recuo nos preços das cotações da commodity. Depois de subir ao longo de parte da tarde devido ao anúncio do reajuste do diesel pela Petrobras, os papéis da petroleira reduziram a alta. As PN subiram 0,80%, enquanto as ON avançaram 0,68%.
A liderança das maiores quedas ficou por conta das ações da Vibra, que caíram 5,07%. Analistas do Goldman Sachs reduziram o preço-alvo dos papéis de R$ 27,4 para R$ 19,5, ao mesmo tempo em que cortaram a recomendação de compra para neutra. Já a maior alta foi registrada pelas ações da Totvs, que subiram 4,45%.
A companhia informou que continua a avaliar se apresentará ou não proposta vinculante para a aquisição da Linx no âmbito do processo competitivo.
O volume financeiro projetado na sessão foi de R$ 16,2 bilhões no índice e de R$ 21,6 bilhões na B3. Já em NY, o Dow Jones teve queda de 0,75%, o S&P 500 contrai 0,50% e o Nasdaq recua 0,28%.
Dólar
O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em queda, na décima desvalorização seguida frente ao real. Assim, no encerramento do mês, o dólar acumulou depreciação de 5,54% contra a divisa brasileira, no seu pior desempenho desde junho de 2023.
Operadores viram nesta sexta pela manhã o dólar Ptax (taxa de referência para calcular o valor do dólar americano em relação ao real) como gatilho para mais uma melhora do câmbio.
Passada a formação da taxa, o dólar seguiu fraco e nem mesmo as medidas tarifárias anunciadas pela Casa Branca contra a China conseguiram apagar a força do real.
A moeda brasileira encerrou a sessão de sexta com o melhor desempenho entre as 33 moedas globais mais líquidas. O ajuste de posições e a correção da apreciação forte do fim de 2024 podem ter dado mais um dia de embalo ao real.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em queda de 0,25%, cotado a R$ 5,8372. Ao longo da sessão, encostou na mínima de R$ 5,8107 e tocou na máxima de R$ 5,8732.
Assim, no acumulado semanal, o dólar teve recuo de 1,37%. Já o euro comercial recuou 0,77%, cotado a R$ 6,0553, caindo 2,48% na semana e 5,74% no mês.
Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.