quarta-feira, 12 de março de 2025
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Sob incerteza com tarifas de Trump, Ibovespa B3 cai 0,81%; dólar tem queda de 0,68% e fecha em R$ 5,81

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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A política tarifária não linear do presidente americano, Donald Trump, voltou a adicionar volatilidade em um novo dia de estresse nos mercados globais com investidores temerosos com a perspectiva de desaceleração mais prolongada da economia americana. Assim, o Ibovespa B3 não conseguiu escapar da piora vista lá fora e recuou 0,81%, aos 123.507 pontos.

Ibovespa hoje

Depois de bater os 122.636 pontos, na mínima do dia, o índice reduziu as perdas durante a tarde, com a notícia de que a Ucrânia concordou com um acordo proposto pelos Estados Unidos para um cessar-fogo de 30 dias na guerra do país contra a Rússia. Na máxima intradiária, o Ibovespa chegou aos 124.625 pontos.

Hoje, Trump voltou a elevar o sentimento de cautela entre agentes financeiros. Pela manhã, o líder republicano disse que iria colocar uma tarifa adicional de 25% sobre todo o aço e alumínio importados do Canadá para os EUA, o que elevaria o percentual total para 50%.

Horas depois, o presidente afirmou que “provavelmente” reduzirá as tarifas sobre os canadenses depois que Ontario suspendeu a sobretaxa sobre exportações de eletricidade para os Estados Unidos.

Entre as ações de blue chips, os papéis da Vale foram destaque de alta, com um avanço de 0,83%, na contramão da leve queda registrada pelos preços do minério de ferro.

Já as ações da Petrobras tiveram perdas: as PN recuaram 1,50%, enquanto as ON cederam 2,06%.

O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 14,2 bilhões e de R$ 19,3 bilhões na B3.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou a sessão desta terça-feira em queda, em um dia em que os agentes financeiros corrigiram parte do movimento de ontem, afastando o temor de uma recessão nos Estados Unidos.

Um possível cessar-fogo na Ucrânia deu também suporte para as moedas de mercados emergentes (em especial da Europa), após Kiev concordar com o plano proposto pelos Estados Unidos.

Também ajudou a tirar força do dólar globalmente a notícia de que o presidente americano, Donald Trump, poderá reduzir as tarifas anunciadas recentemente sobre o Canadá.

No fim das negociações do mercado “spot”, o dólar à vista exibiu queda de 0,68%, cotado a R$ 5,8116, depois de encostar na mínima de R$ 5,8036 e bater na máxima de R$ 5,8480.

Já o euro comercial registrou valorização de 0,10%, a R$ 6,3457.

No exterior, o índice DXY caía 0,55%, perto das 17h15, operando aos 103,402 pontos.

O dólar ainda recuava 2,46% ante rublo russo, 1,08% ante a coroa norueguesa e 0,81% ante a coroa tcheca.

Bolsas de Nova York

Os principais índices de ações de Nova York fecharam em queda, estendendo as perdas do forte “sell-off” da véspera.

O dia no mercado de ações foi marcado pela volatilidade, à medida que os investidores reagiram à notícia de que a Ucrânia concordou em aceitar um cessar-fogo de 30 dias na guerra com a Rússia e à escalada de tensões na guerra comercial entre os Estados Unidos e o Canadá.

Embora seja possível que o presidente americano Donald Trump recue das tarifas anunciadas hoje.

Na véspera da divulgação da inflação ao consumidor dos EUA, o mercado também repercute a possibilidade de uma desaceleração no crescimento da maior economia do mundo.

No fechamento, o índice Dow Jones teve queda de 1,14%, aos 41.433,48 pontos, o S&P 500 recuou 0,76%, aos 5.572,07 pontos e o Nasdaq cedeu 0,18%, aos 17.436,095 pontos.

Todos os setores do S&P 500 terminaram o dia no negativo, com o setor industrial (-1,54%) e itens básicos de consumo (-1,18%) liderando as perdas, enquanto consumo discricionário (-0,26%) e tecnologia (-0,38%) tiveram as perdas menos expressivas.

Trump anunciou nesta terça-feira que iria aumentar em mais 25% a taxa de importação sobre todo o aço e alumínio importado do Canadá a partir de amanhã, totalizando 50%, o que fez com que as bolsas estendessem as perdas por volta do meio-dia.

Após Ontário suspender as tarifas sobre exportações de eletricidade para os EUA, no entanto, o presidente americano disse nesta tarde que “provavelmente” irá recuar em sua decisão.

Bolsas da Europa

Os principais índices de ações da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira, com peso do mau humor do mercado, causado pela incerteza em torno das ameaças de tarifas de Donald Trump, tensões geopolíticas e o temor de uma recessão nos Estados Unidos.

O sentimento também foi afetado pela notícia de que o partido Verde da Alemanha não irá apoiar os planos de Friedrich Merz, o provável novo chanceler, para investir bilhões de euros em defesa e infraestrutura.

No fechamento, o índice Stoxx 600 teve queda de 1,35%, aos 545,90 pontos.

O FTSE 100, da Bolsa de Londres, recuou 0,92%, aos 8.600,22 pontos, e o DAX, de Frankfurt, cedeu 1,69%, aos 11.620,95 pontos.

O CAC 40, de Paris, caiu 0,90%, aos 8.047,60 pontos.

O setor de tecnologia esteve entre as maiores perdas, em linha com as big techs nos Estados Unidos, com o Stoxx Europe 600 Technology recuando 3,26% no dia, apagando os ganhos do ano até o momento.

O setor de bancos (-2,74%), que vinha se destacando no rali de 2025, também caiu, bem como defesa (-2,01%).

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Fonte: B3 – Bora Investir

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