sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Search

Ibovespa sobe 0,57% com Petrobras em destaque; dólar cai a R$ 4,91

Ibovespa fecha em queda de 0,15% com inflação reduzindo apostas em corte de juros; dólar recua

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A bolsa de valores hoje fechou em alta depois de um dia de alternância entre os campos negativo e positivo ao longo do pregão. Os investidores repercutiram as decisões sobre juros e os comunicados do Copom e do Fomc.

A Petrobras se destacou na bolsa, com alta de mais de 2% para seus papéis ordinários e preferenciais em dia de anúncio de redução no preço do querosene de aviação e notícias sobre o aumento da produção de energia renovável no Brasil em 2023. A companhia liderou as altas no IBOV em janeiro.

Assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,57%, aos 128.481,02 pontosO pregão anterior também havia sido de ganhos, influenciado pelos juros americanos, anunciados ainda durante a sessão. Os juros brasileiros foram divulgados depois do expediente.

Para o próximo pregão, da sexta-feira, o indicador com chance de influenciar os ativos é o payroll, relacionado ao mercado de trabalho americano. Outros dados dos Estados Unidos, que sairão até a reunião de março do Federal Reserve , devem ter atenção especial do investidor neste mês.

“A expectativa é que o Ibovespa em fevereiro seja influenciado mais pelo exterior que por questões domésticas”, estima Luís Otávio, trader da mesa de renda variável e estruturados no Grupo SWM.

Dólar hoje

A moeda norte-americana fechou em queda em relação ao real. No final do pregão, o dólar desceu 0,45%, a R$ 4,9151, depois de também oscilar bastante ao longo do pregão.

No cenário global, o desempenho do dólar também foi de queda, com o DXY, que compara a moeda dos EUA com outras divisas importantes, fechando no vermelho.

Ações em alta

Veja as ações com as maiores altas do pregão.

  • Alper (APER3) +19,86%
  • Pão de Açúcar (PCAR3) +6,39%
  • Desktop (DESK3) +5,63%
  • CVC (CVCB3) +5,15%
  • Qualicorp (QUAL3) +4,58%

Ações em baixa

Confira os papéis com as piores quedas.

  • Gafisa (GFSA3) -14,83%
  • Dasa (DASA3) -8,69%
  • Enjoei (ENJU3) -7,55%
  • Gol (GOLL4) -4,94%
  • Ser Educação (SEER3) -4,72%

Os rankings contemplam ações da bolsa toda, pertencentes ou não ao Ibovespa e outros índices, com volume acima de R$ 1 milhão no dia.

Bolsas mundiais: Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em alta e o índice Dow Jones  renovou máxima histórica, com o apetite por risco em alta em Wall Street diante de alívio nos retornos dos Treasuries e relatos de acordo de cessar-fogo em Gaza. Setorialmente, os ganhos das big techs se sobrepõem à queda generalizada dos bancos americanos, em meio a preocupações com o New York Community Bank (NYCB).

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,97%, a 38.519,84 pontos. O S&P 500 subiu 1,25%, a 4.906,19 pontos. E o Nasdaq ganhou 1,30%, a 15.361,64 pontos.

Europa

Em Londres, o FTSE fechou em queda de 0,11%, aos 7.622,16 pontos, em um recuo mais brando do que as demais bolsas regionais. Em Paris, o CAC- 40 cedeu 0,89%, aos 7.588,75 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,26%, aos 16.859,04 pontos.

Nos demais mercados da região, o FTSE MIB, de Milão, cedeu 0,18%, aos 30.689,11 pontos. O Ibex-35, de Madri, caiu 0,63%, aos 10.014,00 pontos e o PSI-20, de Lisboa, recuou 0,59%, aos 6.285,35 pontos.

Comunicados impactaram bolsa de valores hoje

Os juros nos EUA vão continuar no intervalo de 5,25% a 5,50%, na mais recente decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), anunciada na quarta.

Ao decidir pelo prolongamento do aperto, a autoridade monetária estadunidense destacou no comunicado que a economia do país expandiu em ritmo sólido.

Além disso, em sua fala, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que o corte dos juros não deve vir em março, embora quase todos dos diretores do Fed sejam a favor de cortar os juros neste ano.

No Brasil, os juros da economia, que caíram 0,50 ponto percentual, para 11,25%, devem se manter nos dois dígitos até o mês maio. Assim, podem finalmente descer ao tão esperado patamar de um dígito a partir de junho, quando o BC se reúne para a quarta reunião do Copom no ano.



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Dieese diz que 10 capitais têm aumento na cesta básica

Dieese diz que 10 capitais têm aumento na cesta básica

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,605 bilhões em julho 

Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,605 bilhões em julho 

PEC promove “privatização” do BC e pode ter custo fiscal ao país

PEC promove “privatização” do BC e pode ter custo fiscal ao país

confira o calendário e veja se você tem direito

confira o calendário e veja se você tem direito

Projeto-piloto do Drex entrará em segunda fase de testes

Projeto-piloto do Drex entrará em segunda fase de testes

Em pronunciamento, Marinho destaca políticas para os trabalhadores

Em pronunciamento, Marinho destaca políticas para os trabalhadores

Inflação de setembro tem alta de 0,26%

Inflação de setembro tem alta de 0,26%

FGTS tem lucro recorde de R$ 23,4 bilhões em 2023

FGTS tem lucro recorde de R$ 23,4 bilhões em 2023

Petrobras pagará à ANP R$ 830 milhões em royalties e PE atrasados

Petrobras pagará à ANP R$ 830 milhões em royalties e PE atrasados

Portabilidade da dívida do cartão trará maior controle ao consumidor

Portabilidade da dívida do cartão trará maior controle ao consumidor

PAC prevê mais de 300 obras em rodovias e ferrovias 

PAC prevê mais de 300 obras em rodovias e ferrovias 

Atividade econômica tem queda de 0,06% em outubro

Atividade econômica tem queda de 0,06% em outubro

G20 debate política de cuidados e equidade gênero

G20 debate política de cuidados e equidade gênero

investidores aguardam detalhes sobre contingenciamento de R$ 15 bilhões

investidores aguardam detalhes sobre contingenciamento de R$ 15 bilhões

5 dados sobre a economia do Rio Grande do Sul e sua importância para o país

5 dados sobre a economia do Rio Grande do Sul e sua importância para o país

Orçamento 2024 não prevê correção do IR nem reajuste no Bolsa Família

Orçamento 2024 não prevê correção do IR nem reajuste no Bolsa Família