domingo, 24 de novembro de 2024
Search

semana começa com cautela antes da ata do Copom

Mercados financeiros hoje: Powell, dirigentes do Fed e livro bege concentram atenções no exterior

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A semana da Páscoa e última do mês de março é mais curta pelo feriado de Sexta-feira Santa, quando os mercados financeiros ficam fechados no Brasil, EUA e Europa, mas acontecem os principais eventos econômicos no exterior: um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, e a divulgação da inflação PCE de fevereiro nos EUA. Nesta segunda, são aguardadas falas de dirigentes do Fed Raphael Bostic, de Atlanta, e da diretora Lisa Cook e, nos próximos dias, publicações do Produto Interno Bruto (PIB) americano e do Reino Unido, índice de confiança do consumidor da zona do euro e vendas no varejo na Alemanha. No Brasil, a agenda traz a ata do Copom de março, IPCA-15, Relatório de Inflação do 1º trimestre, além da Pnad Contínua e a divulgação dos últimos balanços do quarto trimestre de 2023, com destaque para Marfrig, JBS, Azul e IRB. O presidente da França, Emmanuel Macron, desembarca nesta semana no Brasil para visita de Estado.

Exterior

Cautela moderada predomina lá fora nesta segunda-feira, com alta de juros de Treasuries e queda dos índices futuros de ações em Nova York em meio a expectativas por discursos de dirigentes do Fed e dados americanos, após as máximas históricas das bolsas em Wall Street nas últimas sessões com a sinalização de que o Federal Reserve continua planejando cortar seus juros três vezes este ano. No entanto, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou na sexta-feira que mudou sua expectativa de cortes de juros em 2024, de duas reduções de 25 pontos-base (pb) cada para apenas um único corte de 25 pb, além de adiar sua projeção para o início da flexibilização. O dirigente citou preocupações com a inflação persistente e dados econômicos mais fortes que o previsto, segundo a Reuters.

Na Europa, os índices acionários recuam, enquanto o euro e a libra sobem ante o dólar em dia de agenda mais fraca, depois de autoridades do Banco Central Europeu (BCE) se esforçarem para consolidar a visão de que um corte de juros inicial poderá vir em junho, se a inflação da zona do euro estiver se movendo para a meta oficial de 2% de forma sustentável. O petróleo opera em alta moderada diante dos conflitos no Oriente Médio e entre Rússia e Ucrânia, depois de acumularem perdas por três sessões consecutivas. Na Ásia, as bolsas chinesas recuaram antes de indicadores locais sobre lucro industrial e atividade econômica (PMIs), a ser divulgados nos próximos dias.

No Brasil

Os mercados vão se ajustar ao tom externo negativo e a liquidez pode ser enxuta antes das divulgações da ata do Copom, IPCA-15 e boletim Focus, amanhã. Após a redução de 0,50 ponto da taxa Selic, para 10,75%, na semana passada, os economistas do mercado financeiro esperam na ata do encontro mais informações sobre a razão do colegiado para mudar o forward guidance.

Nos juros, a valorização dos rendimentos dos Treasuries traz pressão de alta à curva local e ao dólar, embora a queda da moeda americana frente a divisas rivais e ligeiras altas do petróleo e do minério de ferro possam beneficiar o real. O mercado de cambial pode ficar volátil também em semana de definição da taxa Ptax do fim de março, na quinta-feira. Na Bolsa, os ganhos leves de commodities podem amenizar o humor. O minério de ferro subiu 0,3% em Dalian, na China e o petróleo avançava cerca de 0,80%.

O principal fundo de índice (ETF) brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, ganhava 0,22% às 7h10 no pré-mercado em Nova York. Notícias sobre a Petrobras, Vale e balanços que saem após o fechamento dos negócios ficam no radar também. No Congresso, a Câmara adiou para esta semana a votação do projeto de lei que muda a lei de falência de empresas. O projeto, enviado pelo governo com urgência constitucional, já está trancando a pauta e deve ser o primeiro item da sessão deliberativa, que deve ocorrer nesta terça (26). O texto produzido no Ministério da Fazenda é uma das medidas da chamada ‘reforma microeconômica’ e propõe ampliar a participação dos credores nos processos de falência.

*Agência Estado



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Governo libera R$ 210 milhões para o seguro rural no Rio Grande do Sul

Governo libera R$ 210 milhões para o seguro rural no Rio Grande do Sul

Safra agrícola deverá superar 318 milhões de toneladas neste ano 

Safra agrícola deverá superar 318 milhões de toneladas neste ano 

Pequenas empresas vão receber R$ 116 milhões para projetos de inovação

Pequenas empresas vão receber R$ 116 milhões para projetos de inovação

Desemprego cai para 7,9%, menor índice para o trimestre desde 2014

Desemprego cai para 7,9%, menor índice para o trimestre desde 2014

Orçamento de 2024 possivelmente terá contingenciamento, diz Haddad

Orçamento de 2024 possivelmente terá contingenciamento, diz Haddad

Amazônia deve receber R$ 500 milhões para desenvolvimento científico

Amazônia deve receber R$ 500 milhões para desenvolvimento científico

Relatório do Desenrola limita juros do rotativo a 100% da dívida

Relatório do Desenrola limita juros do rotativo a 100% da dívida

Mercados financeiros hoje: Powell, dirigentes do Fed e livro bege concentram atenções no exterior

Mercados financeiros hoje: Powell, dirigentes do Fed e livro bege concentram atenções no exterior

Rodovias licitadas em SP receberão investimentos de R$ 4,3 bilhões

Rodovias licitadas em SP receberão investimentos de R$ 4,3 bilhões

Governo limita uso do PIS/Cofins para custear corte na folha

Governo limita uso do PIS/Cofins para custear corte na folha

exterior tem sinais mistos pós-Fed

exterior tem sinais mistos pós-Fed

Plataforma do Desenrola Brasil renegocia dívidas de até R$ 5 mil

Plataforma do Desenrola Brasil renegocia dívidas de até R$ 5 mil

Dólar cai para R$ 5,24 em dia de ajuste no câmbio

Dólar cai para R$ 5,24 em dia de ajuste no câmbio

Dificuldade de crédito complica finanças das pequenas indústrias

Dificuldade de crédito complica finanças das pequenas indústrias

Selo Verde vai ajudar a promover a neoindustrialização do Brasil

Selo Verde vai ajudar a promover a neoindustrialização do Brasil

Aneel aprova consulta pública para reduzir bandeira tarifária

Aneel aprova consulta pública para reduzir bandeira tarifária