A ata do Copom, o IPCA-15 de março e o resultado primário do governo central concentram as atenções no Brasil. No exterior, destaque apenas às encomendas de bens duráveis e ao índice de confiança do consumidor Conference Board dos Estados Unidos.
Exterior espera dados sobre inflação nos EUA
Os mercados acionários operam com sinais positivos moderados. Na agenda esvaziada, destaque apenas às encomendas de bens duráveis dos EUA e ao índice de confiança do consumidor Conference Board. Assim, a alta módica dos índices futuros de Nova York e o recuo discreto dos juros dos Treasuries podem ser envoltas à volatilidade. Isso porque os investidores querem mesmo ver novas informações sobre a inflação americana para balizarem suas apostas para os juros, após recentes comentários divergentes de autoridades monetárias do país.
Na sexta, sairá o PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), e o presidente Jerome Powell vai falar neste dia. Na Europa, a maioria das bolsas sobem após o dado de confiança da Alemanha apresentar leve melhora em abril, ficando acima do previsto. No geral, as moedas e o petróleo operam próximos da estabilidade.
No Brasil, mercado avalia ata do Copom
Os ativos internos podem seguir o tom moderado do exterior, embora hoje haja várias divulgações com força para influenciar os negócios. A ata do Copom é uma delas. O mercado olhará com lupa o documento para tentar desvendar a razão pela qual o Banco Central (BC) mudou o o forward guidance da política monetária, sugerindo somente mais um corte de meio ponto porcentual da Selic, que está em 10,75%, no encontro de maio.
Outro foco é o IPCA-15 de março. O fiscal ainda continua requerendo atenção. Sairá também o resultado do governo central, cujo déficit primário estimado é de R$ 58,500 bilhões em fevereiro, após superávit de R$ 79,337 bilhões em janeiro. E o Ibovespa ainda tende a refletir a queda de 3,72% do minério de ferro em Dalian, na China, o noticiário sobre a Vale, além de uma série de balanços.
*Agência Estado