A expectativa para a inflação deste ano foi revisada para baixo no Relatório de Mercado Focus divulgado hoje. A projeção de 2024 passou de 3,73% para 3,72%. Um mês antes, a mediana era de 3,76%. Para 2025, foco principal da política monetária, a projeção passou de 3,60% para 3,64%, ante 3,53% de um mês atrás.
Para 2025, a projeção passou de 3,64% para 3,65%. Para 2026, a projeção continuou em 3,50% pela 44ª semana consecutiva – seguindo a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para este e os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2027, a estimativa seguiu em 3,50%, como também está há 44 semanas.
Selic passa de 9,50% para 9,63% em 2024
Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado elevou a mediana das estimativas para a Selic no fim de 2024 para 9,63% ao ano, de 9,50% na última semana. Há um mês, o patamar era de 9,00%.
O Copom cortou a Selic pela sexta vez consecutiva em 0,50 ponto porcentual, para 10,75% ao ano, em março. O colegiado mudou a sinalização e indicou que o ritmo de corte de 0,50 pp continua sendo o mais apropriado para a reunião que ocorre nesta semana – no singular, e não no plural.
Ainda no Relatório de Mercado Focus, a projeção para a Selic no fim de 2025 seguiu em 9,00%, ante 8,50% há um mês. Para 2026, a projeção passou de 8,63% para 8,75%, ante 8,50% há um mês. Para 2027, a estimativa seguiu em 8,50%, onde se mantém por 39 semanas.
Projeção para PIB aumenta para 2,05%
O mercado elevou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. A mediana para a alta da atividade deste ano passou de 2,02% para 2,05%, ante 1,90% de um mês atrás.
Para 2025, o documento trouxe manutenção na estimativa de crescimento do PIB em 2,00%, como já está há 21 semanas. Em relação a 2026, a mediana continuou em 2,00% pela 39ª semana consecutiva. O Boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2027, que se mantém em 2,00% por 41 semanas.
A expectativa do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB de 2024 é de 2,2%. Já no Banco Central, a projeção atual é de avanço de 1,9% neste ano, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.