A B3 registrou em março o oitavo mês consecutivo de aumento na base de investidores pessoas físicas, somando 5,1 milhões em renda variável e 16,3 milhões em renda fixa. O total de investidores na Bolsa atingiu 19,4 milhões de pessoas físicas (descontando as duplicidades de quem investe nas duas modalidades), com alta de 2% no ano. O número é recorde, sendo que a marca anterior, de 19,1 milhões, havia sido batida em dezembro.
No balanço do 1º trimestre, o valor em custódia dos investidores cresceu em relação ao mesmo período do ano anterior. Em renda variável (ações, ETFs, BDRs e FIIs, entre outros), o valor chegou a R$ 556,5 bilhões, com alta de 27%, apesar de o número de investidores ter caído 3%. A participação de pessoas físicas no volume do mercado de ações é de 18%. Em 2020, elas representavam 14%.
Já em renda fixa (produtos de dívida e captação bancária), o valor em custódia atingiu a marca de R$ 2,2 trilhões, 24% a mais do que no mesmo período de 2023. O saldo entre aportes e retiradas caiu 9% nessa categoria. Produtos de captação bancária como CDBs, RDBs, LCIs e LCAs ganharam 1,9 milhão de novos investidores no trimestre e os de dívida corporativa (debêntures, CRIs, CRAs e notas comerciais), 182,8 mil novos investidores.
Os valores em custódia também cresceram nesses investimentos: 22% no caso de captação bancária, atingindo R$ 1,7 trilhão e 38% em dívidas corporativas (R$ 310,3 bilhões). Já o Tesouro Direto registrou 500 mil novos investidores entre março de 2023 e março de 2024, com volume investido que chega a R$ 130 bilhões.
Os fundos imobiliários cresceram 5% em número de investidores nos últimos três meses, chegando a 2,6 milhões. O investimento em fundos de investimento imobiliários é predominantemente dominado pelas pessoas físicas, que hoje detêm 76% do saldo total no produto.
*Agência Estado