Os índices de preços ao consumidor do Brasil, Estados Unidos e China ficam em destaque na agenda desta semana. Nos EUA, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa de duas audiências no Congresso americano esta semana e tem início a temporada de balanços, com PepsiCo, Citigroup, JPMorgan, Wells Fargo. Aqui, as atenções ficam também no Congresso, com expectativa de início da votação da regulamentação da reforma tributária a partir de quarta-feira, na Câmara. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), convocou sessão no plenário da Câmara na segunda-feira para que os deputados retornem para Brasília. Ao longo da semana são esperados ainda IBC-Br, vendas no varejo e pesquisa de serviços. Hoje é dia de IGP-DI de junho.
Exterior
As bolsas internacionais operam sem direção única nesta segunda-feira, com os futuros de Nova York perto da estabilidade, enquanto as bolsas europeias ganharam força desde a abertura e a maioria agora sobe após um início negativo em meio a receios de que o Parlamento da França enfrente a possibilidade de paralisação após a surpreendente vitória da esquerda nas eleições parlamentares do fim de semana. Ontem, a aliança esquerdista da França conquistou o maior número de assentos no segundo turno das eleições legislativas e freou a ascensão da ultradireita, com o apoio do centro.
Na semana passada, a oposição trabalhista obteve uma vitória histórica no Reino Unido, pondo fim a 14 anos de governos conservadores. Já nos EUA, o presidente Joe Biden pediu união a apoiadores em meio à pressão para que abandone a candidatura. Entre as commodities, o petróleo hoje opera em queda e o minério de ferro fechou em baixa de 3,34% na bolsa de Dalian, na China.
Brasil
A fraqueza dos futuros de Nova York e queda das commodities podem limitar o fôlego do Ibovespa nesta segunda-feira. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) do Brasil negociado em Wall Street, subia 0,21% no pré-mercado por volta das 7 horas. Os ADRs da Petrobrás perdiam 1% e os da Vale recuavam 0,17%. A alta dos retornos dos Treasuries pode pressionar os juros futuros, mas o dólar mais fraco ante várias moedas pode ser o contraponto. As atenções esta semana ficam no Congresso. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse na sexta-feira estar confiante na aprovação da regulamentação da reforma tributária antes do recesso. “Precisamos superar a atual balbúrdia tributária no País”, afirmou.
*Agência Estado