O IPCA-15 de setembro é o destaque da agenda desta quarta-feira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem vários encontros bilaterais em Nova York, participa da abertura da reunião ministerial do G20 e encerra a agenda concedendo entrevista coletiva à imprensa (14h00). De volta ao Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento do Safra, em São Paulo. Nos EUA, a agenda fraca traz as vendas de moradias novas nos Estados Unidos no mês de agosto.
Exterior
O dia é de realização nas bolsas europeias e os índices futuros sugerem o mesmo para as bolsas de Nova York após ganhos recentes. Na Ásia, o Banco do Povo da China (PBoC) decidiu cortar a taxa de empréstimo de médio prazo de 1 ano de 2,3% para 2% um dia após ter anunciado um grande pacote de estímulos à economia, mas o impacto hoje é limitado nos mercados. Os rendimentos dos Treasuries sobe e o dólar opera misto, enquanto o petróleo cai e o minério de ferro fechou em alta de 4,19%.
Pesquisa da CNN mostra o cenário presencial americano divido entre os candidatos Kamala Harris e Donald Trump, com 48% dos entrevistados que provavelmente irão votar (likely voters) na democrata Harris , enquanto 47% optaram pelo chapa republicana. A OCDE elevou a projeção do crescimento da economia mundial de 3,1% para 3,2% em 2024 e manteve a previsão de expansão de 3,2% para 2025.
Brasil
O IPCA-15 registrou uma alta de 0,13% em setembro, após ter subido 0,19% em agosto, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o resultado veio abaixo do piso das estimativas. Após a ata do Copom ontem, o mercado colocou mais fichas nas apostas de aumento no ritmo de alta da Selic para 50 pontos-base em novembro.
Na Bolsa, o fôlego pode ser limitado pela fraqueza em Nova York. A pressão sobre o governo para manter as contas públicas nos trilhos aumenta na medida em que investidores estrangeiros cobraram em Nova York do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para que o Brasil volte a ser grau de investimento, selo das agências de rating perdido em 2015. Haddad disse que o cenário é desafiador, mas prometeu acelerar o passo. A OCDE revisou para cima as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para este ano e 2025. Para 2024, de 1,9% para 2,9% e para 2025, de 2,1% para 2,6%.
*Agência Estado
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