O Ibovespa encerrou o pregão de hoje em leve queda de 0,12%, aos 134.960 pontos.
Ibovespa hoje
Investidores aguardam as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, em meio a dados mais fortes do varejo nos Estados Unidos divulgados nesta terça-feira.
O recuo de ações como Petrobras, Vale e bancos manteve o Ibovespa no campo negativo ao longo da sessão. As ações ordinárias da petroleira recuaram 0,61%, a R$ 40,52, enquanto as ações preferenciais caíram 0,46%, a R$ 37,04.
Na mínima intradiária, o índice chegou a 134.180 pontos. Já na máxima, o Ibovespa bateu os 135.118 pontos. O volume financeiro do dia no índice foi de R$ 12,1 bilhões.
Dólar hoje
O dólar à vista encerrou a quinta sessão seguida de depreciação frente ao real, tendo neste período recuado quase 3%, saindo de R$ 5,65 na terça-feira da semana passada para R$ 5,48 hoje.
A direção oposta a ser seguida pelo Banco Central e pelo Federal Reserve (Fed), ampliando o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, tem sido a explicação para a valorização consistente do real nas últimas sessões.
Terminadas as negociações desta terça-feira, o dólar à vista encerrou em queda de 0,39%, cotado a R$ 5,4883, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4785 e encostado na máxima de R$ 5,5154.
Já o euro comercial exibiu desvalorização de 0,51%, encerrando no patamar de R$ 6,1007.
Em mais uma sessão, o real foi destaque, com o terceiro melhor desempenho entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.
Bolsas de Nova York
Depois de uma manhã de ganhos firmes reagindo aos dados fortes de varejo dos Estados Unidos, os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia próximos da estabilidade, mas ainda com leve viés de alta.
Os agentes se preparam para o anúncio da decisão do Federal Reserve (Fed), que sai amanhã.
No fim da sessão, o mercado precificava 35% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa do Fed amanhã e 65% de corte de 0,50 ponto percentual, segundo os futuros do Fed Funds, compilados pelo CME Group.
O índice Dow Jones teve queda de 0,04%, a 41.606,18 pontos; o S&P 500 subiu 0,03%, a 5.634,58 pontos; e o Nasdaq avançou 0,20%, a 17.628,06 pontos.
O S&P 500 chegou a bater seu recorde intradiário, atingindo 5.670,81 na máxima do dia.
As ações da Intel foram um dos destaques do dia, fechando em alta de 2,65%, depois que o CEO da companhia disse que a empresa cortaria mais custos e separaria ainda mais suas operações de fabricação e design de chips.
Outro destaque foi a Microsoft, que ganhou 0,88%, após elevar seus dividendos e informar que compraria de volta até US$ 60 bilhões em ações.
Bolsas da Europa
As principais bolsas da Europa encerraram a terça-feira (17) em alta, enquanto os investidores se preparam para decisões de política monetária nesta semana, em particular a do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), amanhã.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,40%, a 517,19 pontos, o CAC 40, da bolsa de Paris, anotou alta de 0,51%, para 7.487,42 pontos, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,50%, a 18.726,08 pontos, e o FTSE 100, de Londres, escalou 0,38%, a 8.309,86 pontos.
Atualmente, as apostas do mercado precificam 37% de chance de corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) na taxa do Fed amanhã e 63% de corte de 0,50 ponto percentual (p.p.), segundo os futuros do Fed Funds, compilados pelo CME Group.
“Estamos no campo do corte de 0,25 ponto em setembro há meses e ainda mantemos essa opinião”, disse Mohit Kumar, economista do Jefferies, em nota.
“Um de nossos fatores de orientação para as expectativas do Fed tem sido nossa visão de que evitar um erro de política monetária (em retrospectiva) é uma das considerações mais importantes para [o presidente do Fed, Jerome] Powell.”
Além do Fed, a semana conta com as decisões do Banco da Inglaterra (BoE) e do banco do Japão (BoJ) quinta (19) e sexta-feira (20), respectivamente.
No front macroeconômico europeu, pela manhã foi divulgado que o índice ZEW de sentimento econômico da Alemanha, que acompanha as expectativas econômicas para os próximos seis meses, caiu de 19,2 pontos em agosto para 3,6 em setembro.
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