segunda-feira, 19 de maio de 2025
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Com alívio nos prêmios de risco, Ibovespa sobe mais de 1% e vai a 129 mil pontos; dólar cai 1,3% e fecha a R$ 5,96

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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Depois de iniciar os negócios sem uma tendência definida, o Ibovespa conseguiu se firmar no campo positivo com novos ajustes nos prêmios de risco, que foram intensificados enquanto agentes financeiros monitoram a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na máxima, o índice chegou a subir 2,08% e atingir 130.899 pontos, mas perdeu um pouco de força e fechou com alta de 1,06%, aos 129.593 pontos, distante da mínima de 127.362 pontos.

Ibovespa hoje

A última vez que o índice fechou acima de 129 mil pontos tinha sido em 26 de novembro, um dia antes da apresentação do pacote de corte de gastos.

A situação de Lula é acompanhada de perto em um momento em que investidores ponderam que os eventos recentes, ainda que sob controle da equipe médica, reduzem a probabilidade de ele concorrer a um segundo mandato em 2026.

Com o recuo dos juros futuros, ações de bancos passaram a subir e responderam por alguns dos destaques da sessão.

Bradesco ON liderou as altas e subiu 2,30%.

Os papéis da Petrobras também registraram ganhos pelo terceiro pregão seguido: os PN avançaram 1,00%, enquanto os ON subiram 0,71%.

Na ponta contrária, ações da Ambev ficaram na liderança entre as maiores perdas, ao recuar 3,29%.

O volume financeiro para o Ibovespa na sessão foi de R$ 22,2 bilhões e de R$ 28,9 bilhões na B3, bem acima do montante registrado nos pregões deste mês.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou a sessão em queda firme, de 1,3%, abaixo do nível de R$ 6,00 pela primeira vez após oito pregões acima desse patamar.

A depreciação da moeda americana no mercado brasileiro foi a maior entre as 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

Uma redução no prêmio de risco explica o alívio nos mercados locais, em dia também de avanço do Ibovespa e queda das taxas futuras.

Investidores seguiram de olho no cenário mais otimista para a aprovação das medidas fiscais do governo no Congresso, enquanto também acompanhavam a saúda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Encerrada as negociações, o dólar à vista exibiu queda de 1,30%, cotado a R$ 5,9682, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,9512 e ter tocado a máxima de R$ 6,0732.

Já o euro comercial registrou depreciação de 1,62% cotado a R$ 6,2621.

No exterior, o índice DXY avançava 0,27%, aos 106,683 pontos.

Bolsas de Nova York

Wall Street fechou em alta nesta quarta-feira, impulsionados por empresas de tecnologia, com a recuperação da Nvidia, que puxou outras fabricantes de semicondutores.

A exceção foi o Dow Jones, pressionado pela queda das empresas do setor de saúde.

Dow Jones recuou 0,22 % a 44.148,93, S&P 500 avançou 0,82% a 6.084,23 e Nasdaq ganhou 1,77% a 20.034,89, ultrapassando o patamar de 20 mil pontos pela primeira vez, registrando novo recorde.

Além do impulso dado pelo aumento da probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve (Fed) na semana que vem depois que o índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro ter vindo a 0,3%, dentro do esperado, empresas de tecnologia dão suporte aos índices e levam Nasdaq e S&P 500 a novos recordes.

Sobre o CPI, Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos disse que, apesar do CPI sem surpresas, o”olhando a média de três meses anualizada, os sinais de piora continuam: o núcleo do CPI subiu 3,3%, o supernúcleo acelerou para 2,8% e o núcleo dos serviços avançou 4,5%.

Ou seja, apesar dos números em linha, a qualidade da inflação continua piorando”, disse.

Segundo ele, o Fed deve cortar 0,25 ponto percentual na semana que vem, mas a dinâmica inflacionária “me parece mais consistente com o Fed pausando o ciclo de corte de juros no começo de 2025”.

Com o CPI não estragando o rali de fim de ano, Tesla (5,93%), Amazon (2,31% e Meta (2,15%) foram negociadas durante o dia a preços recordes.

O setor de serviços de comunicação avançava 2,82% e e tecnologia subia 1,77%.

As ações da Nvidia subiram 3,13% depois que a casa de análises Susquehanna disse que em 2030, 77% do mercado de aceleradores de IA ainda vai ser dominado pela Nvida.

Já Alphabet tinha ganhos de 5,52% depois da empresa anuncia sua ferramenta de inteligência artificial Gemini 2.0.

A Broadcom avançou 6,62% com informações que está trabalhando com a Apple em uma ferramenta de IA.

Do outro lado, a Dow permanece pressionada pelo setor de saúde – que recua mais de 1,1% – depois que os legisladores federais começaram a analisar proposta de que as empresas de seguro saúde não possam operar farmacêuticas.

United Health caiu mais de 5,6%, Johnson & Johnson perde 1,6%, Merck recua 1,2% e Pfizer tem queda de 1,25%.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus encerraram em alta, após a inflação dos Estados Unidos manter as apostas por um corte de juros no país na próxima semana, enquanto os investidores esperam um corte amanhã pelo Banco Central Europeu (BCE).

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,32%, a 520,17 pontos.

O DAX de Frankfurt avançou 0,34% a 20.399,16 pontos.

O FTSE, da bolsa de Londres, teve alta de 0,26%, para 8.301,62 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, subiu 0,39%, para 7.423,40 pontos.

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de novembro acelerou dentro do previsto, mas a taxa acima da meta do Fed gera incômodo.

Ainda que não altere as expectativas por um corte de 0,25 ponto percentual nos juros na decisão de 18 de dezembro.

“As condições econômicas gerais dos Estados Unidos devem permitir que o Fed continue cortando as taxas”, diz o UBS, em relatório.

“Com dados recentes de empregos apontando para um mercado de trabalho mais fraco e taxas ainda em território restritivo, acreditamos que o Fed continua no caminho para trazer a política monetária de volta à neutralidade.”

Na zona do euro, as apostas do mercado são por um corte pelo BCE de 0,25 ponto percentual na taxa de depósito, para 3%, na última decisão de política monetária do ano.

A expectativa é de que um ritmo mais rápido de afrouxamento pode estar por vir no ano que vem.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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