A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (8), por unanimidade, a indicação de Gabriel Galípolo para presidente do Banco Central. Foram 26 votos favoráveis e nenhum contrário.
A indicação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, segue agora para o plenário, em regime de urgência, e deve ser apreciada ainda esta tarde.
Se aprovado no plenário, Galípolo assumirá o lugar de Roberto Campos Neto a partir de 1º de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028. O indicado de Lula é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central.
O placar obtido por Galípolo é idêntico ao que recebeu Campos Neto, em 2019.
A pedido do senador Izalci Lucas (PL-DF), o painel para votação foi aberto antes de a sabatina terminar. O parlamentar argumentou que Galípolo já havia “conversado com todos os senadores” e, por isso, eles poderiam votar a indicação.
Há pouco mais de um ano, em julho de 2023, Galípolo já havia passado por uma sabatina, quando era candidato ao cargo de diretoria, que ocupa hoje. Na ocasião, recebeu 23 votos favoráveis e dois contrários. Desde que foi indicado por Lula, o postulante ao cargo visitou 48 senadores da base governista e da oposição para se reapresentar ao Congresso.
A aprovação do atual presidente do BC para o cargo, Roberto Campos Neto, pela CAE do Senado ocorreu por unanimidade, com 26 votos favoráveis. A sabatina ocorreu em 26 de fevereiro de 2019. Seu antecessor, Ilan Goldfajn, foi aprovado em 7 de junho de 2016 por 19 votos a favor e oito contra. Já Alexandre Tombini recebeu 22 “sim” contra um “não”, em 7 de dezembro de 2010, enquanto o placar de Henrique Meirelles foi de 21 a 5, em 17 de dezembro de 2002.
*Com informações da Agência Estado e Senado
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