quinta-feira, 17 de abril de 2025
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Copom reduz Selic em 0,5 p.p., para 10,75%, conforme esperado pelo mercado

Copom reduz Selic em 0,5 p.p., para 10,75%, conforme esperado pelo mercado

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou nova redução da Selic em 0,50 ponto porcentual nesta quarta-feira, 20. Assim, a taxa básica de juros do País vai a 10,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado.

Essa é a sexta vez consecutiva que o comitê optou por cortar a taxa nessa magnitude. A decisão foi unânime entre os integrantes do colegiado.

O comunicado aponta que, se confirmado o cenário esperado, o BCB deve seguir o ritmo de corte na próxima reunião, que acontece nos dias 7 e 8 de maio. Porém, o texto retirou a parte que afirmava o corte de mesma magnitude nas reuniões seguintes, aumentando a cautela sobre o cenário da política monetária.

“O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.

O que motivou a decisão de redução da Selic?

Segundo o comunicado, a decisão por cortar a Selic em 0,5 p.p. foi motivada pela manutenção do cenário doméstico, dado que o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com a desaceleração da economia prevista pelo Copom.

“A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, afirmou.

O Comitê também ressaltou que permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se:

(i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e
(ii) uma maior resiliência na inflação
de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado.

Entre os riscos de baixa, ressaltam-se:
(i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e
(ii) os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

Contudo, o comitê de política monetária do BC aumentou a cautela em relação ao cenário externo. O comunicado destacou que o ambiente externo segue volátil, marcado pelos debates sobre o início da flexibilização de política monetária nas principais economias do mundo.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

Por fim, ele reafirma que a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.



Fonte: B3 – Bora Investir

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