domingo, 2 de fevereiro de 2025
Search

Copom reduz Selic em 0,5 p.p., para 10,75%, conforme esperado pelo mercado

Copom reduz Selic em 0,5 p.p., para 10,75%, conforme esperado pelo mercado

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou nova redução da Selic em 0,50 ponto porcentual nesta quarta-feira, 20. Assim, a taxa básica de juros do País vai a 10,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado.

Essa é a sexta vez consecutiva que o comitê optou por cortar a taxa nessa magnitude. A decisão foi unânime entre os integrantes do colegiado.

O comunicado aponta que, se confirmado o cenário esperado, o BCB deve seguir o ritmo de corte na próxima reunião, que acontece nos dias 7 e 8 de maio. Porém, o texto retirou a parte que afirmava o corte de mesma magnitude nas reuniões seguintes, aumentando a cautela sobre o cenário da política monetária.

“O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”.

O que motivou a decisão de redução da Selic?

Segundo o comunicado, a decisão por cortar a Selic em 0,5 p.p. foi motivada pela manutenção do cenário doméstico, dado que o conjunto dos indicadores de atividade econômica segue consistente com a desaceleração da economia prevista pelo Copom.

“A inflação cheia ao consumidor manteve trajetória de desinflação, enquanto as medidas de inflação subjacente se situaram acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes”, afirmou.

O Comitê também ressaltou que permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se:

(i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; e
(ii) uma maior resiliência na inflação
de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais apertado.

Entre os riscos de baixa, ressaltam-se:
(i) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e
(ii) os impactos do aperto monetário sincronizado sobre a desinflação global se mostrarem mais fortes do que o esperado.

Contudo, o comitê de política monetária do BC aumentou a cautela em relação ao cenário externo. O comunicado destacou que o ambiente externo segue volátil, marcado pelos debates sobre o início da flexibilização de política monetária nas principais economias do mundo.

“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho. O Comitê avalia que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes”.

Por fim, ele reafirma que a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google_News_icon
Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Arrecadação federal soma R$ 186,5 bilhões em fevereiro, melhor resultado da série histórica no mês

Arrecadação federal soma R$ 186,5 bilhões em fevereiro, melhor resultado da série histórica no mês

Petrobras adia recebimento de propostas para contratar plataformas

Petrobras adia recebimento de propostas para contratar plataformas

Toyota deve investir R$ 11 bilhões no Brasil

Toyota deve investir R$ 11 bilhões no Brasil

Novo sistema FGTS Digital entra em vigor nesta sexta-feira

Novo sistema FGTS Digital entra em vigor nesta sexta-feira

Super Quarta deve ter decisões sem surpresas, mas mercado focará em comunicados de Copom e Fed

Super Quarta deve ter decisões sem surpresas, mas mercado focará em comunicados de Copom e Fed

Produção industrial cai 1,4% em julho; bancos preveem desaceleração econômica

Produção industrial cai 1,4% em julho; bancos preveem desaceleração econômica

Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE

Ibovespa fecha abril em queda de 1,70%; dólar tem a maior valorização mensal desde agosto

Ibovespa fecha abril em queda de 1,70%; dólar tem a maior valorização mensal desde agosto

Como declarar dependente que morreu ou nasceu em 2023

Como declarar dependente que morreu ou nasceu em 2023

Ibovespa sobe nos 5 pregões da semana e tem ganhos de 1,91%; dólar chega à 3ª sessão seguida de queda

Ibovespa sobe nos 5 pregões da semana e tem ganhos de 1,91%; dólar chega à 3ª sessão seguida de queda

Benefícios do INSS acima do mínimo terão reajuste de 3,71%

Benefícios do INSS acima do mínimo terão reajuste de 3,71%

Argentina compra gás natural da Petrobras para conter escassez

Argentina compra gás natural da Petrobras para conter escassez

Governo cria grupo para discutir retomada de isenção a religiosos

Governo cria grupo para discutir retomada de isenção a religiosos

Morre, aos 84 anos, o economista Affonso Celso Pastore

Morre, aos 84 anos, o economista Affonso Celso Pastore

Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC

Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC

Economia fica estagnada no terceiro trimestre, aponta FGV

Economia fica estagnada no terceiro trimestre, aponta FGV