A decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) é o destaque desta quinta-feira, 6/6, juntamente com a coletiva à imprensa com a presidente da instituição, Christine Lagarde.
Por aqui, integrantes do Banco Central ficam no foco. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, participam de eventos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará hoje a quarta visita ao Rio Grande do Sul desde que a região foi devastada por enchentes.
Redução de juros na Europa
A expectativa do mercado é de que a instituição inicie um novo ciclo de corte de juros, reduzindo suas taxas em 25 pontos-base, para 3,75% a de depósito, 4,25% a de refinanciamento e 4,50% a de empréstimo. Indicadores da região ficam em segundo plano.
As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,5% em abril ante março, frustrando a estimativa de analistas de alta de 0,2%. Já as encomendas à indústria da Alemanha caíram 0,2% em abril ante março, contrariando a aposta de alta de 0,5%.
Em NY, a correção no mercado futuro se dá após um dia de ganhos generalizados nas bolsas, com novas máximas históricas do S&P 500 e do Nasdaq, com salto das ações da Nvidia e após dados mais fracos do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA.
Compras de até US$ 50
Além de um possível impacto da decisão do BCE nas decisões de investidores, o mercado repercute a aprovação no Senado do projeto de lei que institui o Programa Mover, de incentivo ao setor automotivo e à descarbonização da frota. Com a proposta, foi aprovada a taxação de compras internacionais com valor de até US$ 50.
As associações do varejo e da indústria nacional elogiaram a decisão, vista como “um passo relevante para o debate sobre a necessária busca de isonomia tributária entre as plataformas estrangeiras de e-commerce e as dezenas de setores econômicos brasileiros, que representam mais de 18 milhões de empregos no País”.
Os senadores também rejeitaram um trecho que previa porcentuais mínimos de conteúdo local para obras no setor de óleo e gás e, com as duas alterações, o projeto terá de ser votado de novo pelos deputados.
*Agência Estado