Em um pregão de menor liquidez e sem uma subida mais expressiva de ações como Petrobras, o Ibovespa não obteve suporte para encerrar a sessão com uma alta mais consistente, como chegou a registrar no início da tarde.

O índice fechou com leve avanço de 0,13%, aos 119.007 pontos, oscilando entre os 118.743 pontos e os 119.729 pontos.

Ibovespa hoje

O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 12,6 bilhões e de R$ 16,7 bilhões na B3.

Depois de avançar até os R$ 52,31 na máxima do dia, as ações da Vale encerraram o pregão em leve queda de 0,02%, a R$ 51,51, em um dia de alta nos preços do minério de ferro.

Já os papéis PN da Petrobras tiveram alta de 0,35% a R$ 37,07, e os ON registraram ganhos de 0,07% a R$ 40,95.

Mais cedo, as ações preferenciais da petroleira chegaram a subir até R$ 37,53 e as ordinárias alcançaram os R$ 41,63.

Os preços do petróleo fecharam em forte alta e o Brent superou os US$ 80 com sanções dos Estados Unidos à Rússia.

As units do BTG Pactual também se destacaram entre as blue chips e avançaram 2,13%. Analistas do J.P. Morgan elevaram a recomendação dos papéis de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 38.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou a sessão exibindo leve depreciação, bem perto da estabilidade, em um dia em que a moeda americana apresentou valorização mais forte em outros mercados no exterior.

Alguma correção da piora recente do real e mesmo fluxos de retorno ao país podem ter ajudado a conter a apreciação do dólar aqui, conforme explicam operadores de câmbio.

A liquidez de começo de ano, ainda baixa, e a ausência de indicadores econômicos deixaram o mercado menos movimentado.

Terminada a sessão, o dólar comercial encerrou em queda de 0,07%, cotado a R$ 6,0975, depois de bater na mínima de R$ 6,0772 e encostar na máxima de R$ 6,1362.

Já o euro comercial registrou queda de 0,41%, a R$ 6,2243.

Perto das 17h15, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,23%, aos 109,907 pontos.

Bolsas de Nova York

Os principais índices de ações de Nova York fecharam em direções opostas nesta segunda-feira.

O Dow Jones e o S&P 500 subiram, enquanto o Nasdaq terminou o dia em queda.

Na abertura, as bolsas apresentavam perdas mais expressivas, com o peso das ações de tecnologia e o mercado ainda repercutindo o relatório de empregos (“payroll”) mais forte do que o esperado.

No entanto, índices conseguiram reduzir parte das perdas ao longo do dia.

No fechamento de hoje, o Dow Jones subiu 0,86%, aos 42.297,12 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,16%, aos 5.836,25 pontos, e o Nasdaq recuou 0,38%, aos 19.088,102 pontos.

Entre os setores, empresas ligadas ao de energia lideraram os ganhos, com o impulso do rali do petróleo após as sanções dos EUA impostas à Rússia.

Por outro lado, serviços públicos, tecnologia e comunicação fecharam em queda.

Bolsas da Europa

As bolsas da Europa fecharam em queda, em linha com Nova York, em meio à perspectiva no mercado de que o Federal Reserve (Fed) pode não cortar juros em 2025, impulsionando o dólar e os rendimentos dos títulos públicos.

“Com o fortalecimento do dólar em relação a um conjunto de moedas, ele também corre o risco de exportar uma inflação mais alta, devido ao aumento do custo das importações, o que agrava ainda mais as dificuldades para outros bancos centrais”, explica a analista da Hargreaves Lansdown, Susannah Streeter.

No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,55%, aos 508,71 pontos.

O FTSE, da Bolsa de Londres, teve queda de 0,29%, aos 8.224,19 pontos, e o DAX, de Frankfurt, recuou 0,41%, aos 20.132,85 pontos.

O CAC 40, de Paris, cedeu 0,30%, aos 7.408,64 pontos.

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.