segunda-feira, 19 de maio de 2025
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espera por ata do Fed limita apetite por risco em dia de alta de commodities

ativos externos têm moderação à espera de falas do Fed

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A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) é o destaque nesta quarta-feira de agenda esvaziada lá fora e aqui. Além disso, fica no foco a possibilidade de divulgação da revisão de dados de emprego nos Estados Unidos em 12 meses até março.

Juros sobem no Brasil e caem nos EUA? Jakurski, Xavier e Stuhlberger debatem

Exterior

A espera dos investidores pela divulgação da ata do Fed à tarde deixa os ativos com sinais moderados e divergentes nesta manhã. A expectativa é de que o documento ajude a clarear as estimativas sobre a magnitude do primeiro corte de juros EUA em quatro anos e meio, esperado para setembro. A maioria das apostas é de recuo de 0,25 ponto porcentual, mas a depender da situação do emprego americano a queda pode ser maior.

Economistas de bancos americanos estimam que o mercado de trabalho dos EUA pode ter criado até um milhão de postos a menos em 12 meses em março, o que pode reforçar a ideia de que o Fed está atrás da curva. Os dados oficiais serão divulgados nesta quarta-feira, antes do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, na sexta.

Nesta manhã, as bolsas europeias sobem, enquanto os índices futuros de ações em Nova York também tentam avançar, após ontem recordes das bolsas americanas recentes. Por lá, destaque ao recuo de mais de 7% no ADR da JD.com no pré-mercado após a informação de que o Walmart levantou cerca de US$ 3,6 bilhões ao vender sua participação na gigante chinesa de comércio eletrônico. Por fim, o dólar volta a subir em relação a moedas fortes.

Brasil

A valorização das commodities, sobretudo do minério de ferro deve dar novo fôlego ao Ibovespa, a despeito de ontem ter renovado recorde pela segunda sessão nos inéditos 136 mil pontos. O minério fechou com alta de 4,58% em Dalian, na China, e o ADR da Vale avança acima de 1,50% nesta manhã no pré-mercado de Nova York enquanto o da Petrobras mira alta em linha com o petróleo. O EWZ, principal fundo de índice (ETF) do Brasil negociado em Wall Street, subia em torno de 1,30% perto das 7h30. Além disso, pode agradar aos investidores a retirada de um dispositivo que aumentava a cobrança do Imposto de Renda sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) no projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores e dos pequenos e médios municípios. O dólar tende a operar em margem estreita em sintonia com o exterior. E os juros futuros podem avançar moderadamente em dia de agenda esvaziada e apenas eventos fechados dos diretores do Banco Central, em meio ao crescente debate de alta da Selic em setembro. Ontem, as taxas curtas fecharam em baixa e as longas, em alta. Já o dólar se aproximou dos R$ 5,50.

*Agência Estado



Fonte: B3 – Bora Investir

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