O Ibovespa fechou em queda de 0,15%, aos 133.953,25 pontos nesta sexta-feira (16/08). Já o dólar também recuou 0,29%, cotado a R$ 5,46. Apesar de a máxima histórica intradiária ter sido renovada, a bolsa brasileira perdeu ímpeto diante de declarações mais duras do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que levaram à alta dos juros de curto prazo em grande parte do pregão. Assim, ações ligadas à economia doméstica foram penalizadas na sessão. 

Na mínima intradiária, tocou os 133.852 pontos e, na máxima, os 134.781 pontos.

Na semana, o índice acumulou alta de 2,56%. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 21,36 bilhões no Ibovespa e R$ 28,57 bilhões na B3.

Cotação do dólar

Enquanto o dólar comercial exibiu leve depreciação na sessão desta sexta-feira. Operadores já esperavam pela desvalorização da moeda americana diante de uma expectativa de retomada do real. O dólar terminou a semana com queda acumulada de 0,85%, enquanto no mês a perda é de 3,29%.

Encerradas as negociações do mercado à vista, o dólar exibiu desvalorização de 0,28%, cotado a R$ 5,4678, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4370 e tocado na máxima de R$ 5,4855. Já o euro comercial registrou apreciação de 0,19%, a R$ 6,0282.

Bolsas de NY

Já as principais bolsas de Nova York fecharam o dia em leve alta, mas acumularam ganhos expressivos no acumulado, com o S&P 500 tendo a melhor semana do ano.

O movimento foi uma recuperação das fortes perdas sofridas no início do mês, à medida que novos dados foram mostrando que a economia americana segue resiliente, afastando os temores de recessão e aumentando as expectativas de cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed).

Em Wall Street, o índice Dow Jones teve alta de 0,24%, a 40.659,76 pontos; o S&P 500 subiu 0,20%, a 5.554,25 pontos; e o Nasdaq avançou 0,21%, a 17.631,72 pontos. Na semana, o Dow Jones subiu 2,94%, o S&P 500 ganhou 3,93% e o Nasdaq subiu 5,29%.

Entre as ações, os destaque da semana foram os papéis de tecnologia, com a Nvidia subindo 18,93% no acumulado.

*Com informações do Valor Econômico

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