Depois de passar boa parte do dia no campo negativo, o Ibovespa B3 inverteu o sinal para o positivo e passou a subir na reta final do pregão. Com o fôlego extra, o índice fechou em nova marca histórica, aos 140.110 pontos, alta de 0,34% no dia, depois de oscilar entre os 138.966 pontos e 140.244 pontos, também renovando a máxima histórica intradiária.
Revisão de ações de bancos ajudou Ibovespa a subir hoje
Revisões para cima no preço-alvo de boa parcela das blue chips de bancos por analistas do JPMorgan também ajudou a impulsionar alguns papéis.
Ações do Banco do Brasil subiram 1,84%, seguidas pelas ON do Bradesco (+1,71%). Da mesma forma, papéis da Vale avançaram 0,02%, enquanto as PN da Petrobras tiveram alta de 0,41%.
Assim, houve retomada de ações de frigoríficos no Ibovespa hoje. Os papéis da gigante de proteína dos irmãos Batista entram em volatilidade à medida em que a companhia deve pautar a dupla listagem em Nova York e no Brasil.
Confira em seguida as dez principais ações em alta no Ibovespa hoje:
- JBS ON (JBSS3): +5,51%
- Marfrig ON (MRFG3): +4,35%
- Vamos ON (VAMO3): +3,77%
- BRF ON (BRFS3): +2,83%
- Rumo ON (RAIL3): +2,81%
- Vivara ON (VIVA3): +2,67%
- Sabesp ON (SBSP3): +2,51%
- Hapvida ON (HAPV3): +2,48%
- Braskem PNA (BRKM5): +2,48%
- São Martinho ON (SMTO3): +2,44%
Já na ponta contrária, ações de educação, com o Cogna e Yduqs, sofreram perdas com a divulgação do marco regulatório do ensino à distância. Segundo especialistas, a nova regulamentação não tende a afetar investimentos no setor dentro do Ibovespa.
Veja quais foram as dez principais ações em queda nesta terça-feira:
- Cogna ON (COGN3): -7,79%
- Yduqs ON (YDUQ3): -5,14%
- Assaí ON (ASAI3): -3,05%
- Pão de Açúcar ON (PCAR3): -2,81%
- Magazine Luiza ON (MGLU3): -2,73%
- Natura ON (NTCO3): -2,61%
- Embraer ON (EMBR3): -2,41%
- Brava Energia ON (BRAV3): -2,16%
- Azzas 2154 ON (AZZA3): -1,98%
- Raia Drogasil ON (RADL3): 1,69%
O volume financeiro do pregão do Ibovespa hoje foi de R$ 15 bilhões e R$ 21,7 bilhões.
O dólar à vista exibiu leve valorização frente ao real nesta terça-feira, em um dia em que moedas ligadas à economia chinesa e aos preços de commodities sofreram pressão maior pela divisa americana. Em outros mercados, no entanto, o comportamento foi diferente, com o dólar depreciando levemente em meio ao mau humor dos agentes com a questão fiscal americana.
Encerradas as negociações, o dólar à vista exibiu valorização de 0,26%, cotado a R$ 5,6692, depois de ter batido a mínima de R$ 5,6424 e encostado na máxima de R$ 5,6831.
Já o euro comercial apreciou 0,60%, a R$ 6,3940. No exterior, perto das 17h15, o índice DXY caía 0,38%, aos 100,042 pontos.
Bolsas de Nova York fecham na direção oposta
As principais bolsas de Nova York fecharam esta terça-feira em queda, seguindo o movimento de desvalorização dos preços dos Treasuries e avanço nos rendimentos de longo prazo.
O foco dos agentes financeiros hoje foi direcionado à política fiscal americana e à visita de Donald Trump ao Congresso para tentar auxiliar nas negociações entre democratas e republicanos sobre o pacote de corte de impostos.
No fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,27%, aos 42.677,18 pontos; o S&P 500 teve queda de 0,39%, aos 5.940,45 pontos; enquanto o Nasdaq cedeu 0,38%, aos 19.142,71 pontos.
O setor de tecnologia (-0,45%) registrou as perdas mais relevantes do dia, enquanto as ações do setor de saúde tiveram um dos melhores desempenhos (+0,27%).
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