quarta-feira, 12 de março de 2025
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Ibovespa encerra fevereiro em queda acumulada de 2,58%; dólar salta a R$ 5,91

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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A sexta-feira (28) foi marcada por eventos no exterior e no Brasil que ditaram o tom do Ibovespa B3 e do dólar no dia. No cenário externo, houve uma piora no cenário global para os ativos de risco, com a discussão entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

No cenário interno, a indicação da deputada Gleisi Hoffmann (PT-SP) à Secretaria de Relações Institucionais (SRI) foi muito mal recebida pelos investidores. O cargo é responsável pela articulação política do governo, e os agentes temem que pautas econômicas (em especial de corte de gastos) agora tenham mais dificuldade de progredirem.

Ibovespa

O Ibovespa B3 fechou o pregão desta sexta-feira em forte queda, recuando 1,60%, aos 122.799 pontos, impactado pelo rebalanceamento do MSCI Brazil, pela véspera do feriado de Carnaval e pelo mau humor dos investidores domésticos. O gatilho foi a nomeação da deputada Gleisi Hoffmann.

Na semana, o Ibovespa recuou 3,41% e encerrou fevereiro em baixa de 2,58%.

Juros

Os juros futuros encerraram o pregão desta sexta-feira em forte alta que levou os vértices intermediários e longos da curva a termo de volta ao patamar de 15%, após passarem a maior parte de fevereiro na casa dos 14%.

A ampla adição de prêmio de risco às taxas ocorreu principalmente por conta da indicação da presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), ministério responsável pela articulação política do governo.

Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 subiu de 14,81%, do ajuste anterior, para 14,98%; a do DI de janeiro de 2027 avançou de 14,78% para 15,055%; a do DI de janeiro de 2029 saltou de 14,725% a 15,045%; e a do DI de janeiro de 2031 teve alta de 14,82% a 15,13%.

Dólar hoje: maior patamar em mais de um mês

O dólar à vista encerrou a sessão em forte alta, avançando 1,5% frente ao real, cotado a R$ 5,9162.

No acumulado da semana, o dólar registrou valorização de 3,24%, enquanto no mês a alta acumulada foi de 1,35%.

Já o euro comercial encerrou o dia em alta de 1,13%, cotado a R$ 6,1329. Na semana, o euro avançou 2,30%, enquanto no mês de fevereiro o euro apreciou 1,28%.

Bolsas de NY

Após uma sessão volátil, as principais índices de ações de Nova York encerraram o dia em firme alta, mas acumularam perdas na semana e no mês de fevereiro.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,39%, aos 43.840,72 pontos, o S&P 500 avançou 1,58%, aos 5.954,41 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,63%, aos 18.847,279 pontos.

Na semana, as bolsas acumularam ganho de 0,95% e perdas de 0,98% e 3,47%, respectivamente. Já no mês, a desvalorização foi de 1,58%, 1,43% e 3,97%.

Bolsas da Europa

Os principais índices de ações da Europa fecharam em direções opostas, com o peso das novas atualizações da agenda tarifária de Donald Trump.

Na contramão, o FTSE 100, da Bolsa de Londres, teve alta em meio a especulações de que o Reino Unido e os EUA chegarão a um acordo comercial favorável. Após uma reunião com Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, Trump disse que ambos poderiam chegar a um consenso, evitando as tarifas que serão aplicadas a outros países.

No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,11%, aos 556,48 pontos. O FTSE 100 subiu 0,61%, aos 8.809,74 pontos, e o DAX, de Frankfurt, ficou estável, aos 22.551,43 pontos.

O CAC 40, de Paris, teve leve alta de 0,11%, aos 8.111,63 pontos.

Na semana, as bolsas tiveram ganhos de 0,62% (Stoxx 600), 1,74% (Londres) , 1,18% (Frankfurt) e queda de 0,53% (Paris), respectivamente. Já no mês, os índices acumularam alta de 3,29%, 1,54%, 3,77% e 2,03%.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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