O Ibovespa fechou em alta de 0,33%, aos 129.320,96 pontos nesta segunda-feira (15/07). Já o dólar teve alta de 0,26%, cotado a R$ 5,44. O índice avançou pela 11ª sessão consecutiva enquanto investidores seguiram à procura de ofertas na bolsa brasileira, aguardam cortes de juros nos EUA e em sessão com liquidez limitada.
Entre as altas, destaque para ações sensíveis às taxas e Petrobras (o papel ordinário subiu 1,42%), que subiu em linha com pares americanos após atentado colocar Donald Trump como favorito para a eleição presidencial americana.
Ibovespa
Nas mínimas intradiárias, tocou os 128.723 pontos, e, nas máximas, os 129.485 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 11,13 bilhões no Ibovespa e R$ 15,32 bilhões na B3.
Dólar
O dólar comercial encerrou a sessão em alta, puxado por um movimento global de valorização da moeda americana após a tentativa de assassinato contra o o ex-presidente Donald Trump no sábado, que elevou as apostas em uma vitória do republicano nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro.
A pressão ficou concentrada em moedas de países emergentes mais sensíveis aos desenvolvimentos da política americana.
A moeda tocou a máxima intradiária de R$ 5,4768 e a mínima de R$ 5,4309.
Já o euro comercial subiu 0,19%, a R$ 5,9342.
No exterior, o índice DXY – que mede o dólar contra seis moedas pares – exibia alta de 0,13%, a 104,225 pontos, por volta de 17h05.
No mesmo horário, o dólar tinha forte alta de 0,80% ante o peso mexicano; de 1,43% ante o rand sul-africano; e de 0,50% ante o peso chileno.
Bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, permaneceu evasivo quanto aos cortes nas taxas de juros.
O suporte veio das ações do Trump Media & Technology, que registrou alta após a tentativa de assassinato no sábado do ex-presidente Donald Trump.
O índice Dow Jones registrou novo recorde fechando em alta de 0,53% a 40.211,72 pontos. O S&P 500 subiu 0,28% a 5.631,22 pontos e o Nasdaq avançou 0,40% a 18.472,57 pontos.
Depois do atentado, o mercado elevou o potencial de uma vitória de Trump nas eleições de novembro. Também deram suporte às bolsas os comentários de Powell, presidente do Fed, de que três leituras sucessivas com dados benignos de inflação deram mais confiança para o banco central pensar em cortar os juros.
O Goldman Sachs já projeta a possibilidade de um primeiro corte em julho.
Bolsas da Europa
Os principais índices acionários europeus fecharam a segunda-feira (15) em queda, enquanto os investidores avaliavam os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que desacelerou acentuadamente no segundo trimestre, ao mesmo tempo em que observavam as implicações da tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, no fim de semana.
O índice Stoxx 600 caiu 1,02%, a 518,73 pontos, o CAC 40, de Paris, recuou 1,19%, para 7.632,71 pontos, o FTSE 100, da bolsa de Londres, anotou queda de 0,85%, para 8.182,96 pontos, e o DAX, de Frankfurt, cedeu 0,84%, a 18.590,89 pontos.
No front corporativo, o destaque negativo foi a gigante de luxo Burberry, que caiu 16%, após anunciar a demissão do seu diretor-presidente e a interrupção do pagamento de dividendos em meio aos desafios na reestruturação da empresa. Jonathan Akeroyd será substituído por Joshua Schulman, que foi presidente das marcas Michael Kors e Coach.
Na agenda econômica, dados mostraram que a produção industrial da zona do euro contraiu 0,6% em maio, ficando melhor do que a queda de 0,9% esperada pelos economistas em uma pesquisa do “Wall Street Journal”.
*Com informações do Valor Econômico
Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3.