O avanço mais consistente das ações da Petrobras ampliou o bom humor dos agentes financeiros e alimentou uma alta mais firme do Ibovespa na sessão desta sexta-feira (22). O índice subiu 1,74%, aos 129.126 pontos, na máxima do dia, bem distante dos 126.944 pontos vistos na mínima intradiária. No acumulado da semana, a alta foi de 1,04%.
Declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, de que a companhia vai focar em petróleo e gás ajudaram a afastar temores de agentes financeiros de que a empresa pudesse priorizar outras áreas para além da exploração e produção. As ações PN fecharam em alta de 3,98%, a R$ 39,42, enquanto as ON subiram 5,23%, a R$ 43,24. Com a alta, os papéis da empresa lideraram o volume financeiro negociado na sessão desta sexta.
Nem mesmo a espera pelo anúncio do corte de gastos do governo federal, que deve ocorrer apenas na próxima segunda (25) ou terça-feira (26), diminuíram o brilho do Ibovespa ao longo da sessão, com investidores avaliando o bloqueio de cerca de R$ 5 bilhões no Orçamento de 2024 que foi antecipado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O volume financeiro foi de R$ 16,5 bilhões no índice e de R$ 22,0 bilhões na B3. Em NY, o dia também foi positivo para as bolsas americanas: o Dow Jones liderou as altas e subiu 0,97%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq tiveram ganhos de 0,35% e de 0,16%, nessa ordem.
Dólar
O dólar à vista exibiu leve valorização nesta sexta-feira, bem perto da estabilidade. A dinâmica local se descolou do exterior, em sessão marcada pela apreciação firme e global da moeda americana. Desde cedo, o índice DXY apresentou forte alta, diante da queda do euro e da libra após dados mais fracos das economias europeias. Ao longo das negociações, o real chegou a depreciar com alguma intensidade, em meio a ruídos envolvendo as medidas de corte de gastos do governo. A piora no câmbio local, no entanto, não se sustentou, com o dólar voltando a ter um viés negativo. A expectativa pelas medidas de cortes de gastos, segundo operadores, pode estar afastando o câmbio local do mau humor global, segundo avaliam operadores.
Terminadas as negociações desta sexta, o dólar à vista fechou negociado em alta de 0,05%, cotado a R$ 5,8138, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,7893 e encostado na máxima de R$ 5,8323. No acumulado da semana, o dólar avançou 0,42%. Já o euro comercial exibiu desvalorização tanto hoje quanto na semana, recuando de 0,67% nesta sexta, a R$ 6,05267, e acumulando perda de G% nos últimos cinco dias.
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