sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Ibovespa perde os 127 mil pontos em dia de aversão a risco global; dólar tem alta de 0,75% e fecha a R$ 5,81

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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A escalada das tensões geopolíticas entre Ucrânia Rússia alimentou um ambiente de maior aversão a risco nos mercados e aprofundou as perdas do Ibovespa na sessão desta quinta-feira (21), que fechou em queda de 0,99%, a 126.922 pontos, oscilando entre 126.594 pontos e 128.197 pontos.

Diante de uma piora externa, uma virada do índice tornou-se praticamente impossível com investidores locais impacientes à espera da apresentação do pacote de corte de gastos, que pode sofrer novos adiamentos e ser divulgado apenas na semana que vem.

O desempenho do Ibovespa só não foi pior diante do avanço das ações da Petrobras. Os papéis PN da petroleira subiram 0,29%, a R$ 37,91, enquanto as ON tiveram alta de 0,17%, a R$ 41,09. O impulso veio da subida nos preços dos contratos de petróleo e da apresentação do Plano Estratégico 2025-2029, que será feita amanhã a investidores. A prévia antecipada pela empresa no começo da semana foi bem-recebida pelo mercado, o que favorece o aumento das expectativas para a sexta-feira (22).

O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 16,6 bilhões e de R$ 22,1 bilhões na B3. A queda do Ibovespa na sessão de hoje ocorreu na contramão do movimento visto nos índices americanos. O Dow Jones subiu 1,06%, enquanto o S&P 500 avançou 0,53% e o Nasdaq teve alta de 0,03%.

Dólar

O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em apreciação consistente. O enfraquecimento do real foi resposta ao sentimento de aversão a risco no mercado global, em meio a tensões entre Rússia e Ucrânia. Hoje a moeda brasileira apresentou um dos cinco piores desempenhos entre as 33 moedas mais líquidas, e operadores veem a forte depreciação da moeda mais firme como um ajuste acumulado de ontem e hoje. No pregão de quarta-feira, o dólar exibiu valorização forte em todos os mercados, mas não houve operações no câmbio brasileiro por conta de feriado nacional. Além disso, a cautela dos agentes financeiros, diante da espera pelo pacote fiscal, pode ter ajudado a dar suporte para o dólar.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,8109, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,7832 e encostado na máxima de R$ 5,8335. Já o euro comercial exibiu depreciação de 0,27%, a R$ 6,0935. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,25%, aos 106,947 pontos.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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