terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
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Ibovespa recua 0,13% com tarifas de Trump no radar; dólar vai a R$ 5,81, menor nível desde novembro

No último pregão de outubro, Ibovespa cai 0,71% e fecha mês com perda de 1,59%; dólar sobe 0,31% e tem alta mensal de 6,14%

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O receio em torno de uma guerra comercial mais ampla após a imposição de duras tarifas americanas contra produtos do México, Canadá e China abalou os mercados no começo da manhã. O Ibovespa começou o dia pressionado. Horas depois, a notícia de que México e Estados Unidos chegaram a um acordo para postergar a implementação das tarifas a produtos mexicanos gerou certo alívio.

O principal índice da bolsa brasileira chegou a oscilar com um leve viés de alta e bater os 126.473 pontos, na máxima do dia. Porém, sem o apoio de blue chips, o Ibovespa não conseguiu suporte e fechou em queda de 0,13%, aos 125.970 pontos, perto da mínima intradiária, de 125.566 pontos. O volume financeiro do índice foi de R$ 14,8 bilhões e de R$ 19,4 bilhões na B3.

As units do BTG Pactual foram um dos destaques negativos, com queda de 1,75%. Ao mesmo tempo, as ações da Petrobras recuaram: as PN caíram 0,50%, enquanto as ON contraíram 1,22%. Já os papéis da Vale encerraram com leve alta de 0,07%.

As maiores quedas do Ibovespa na sessão foram registradas pelos papéis da Azul, que tiveram perdas de 5,65% após algumas sessões mais positivas. Já a liderança entre as maiores altas ficou para os papéis da Automob, que subiram 3,23%. Ações de elétricas, como a Cemig (+2,10%) também tiveram um dia mais positivo por se beneficiarem de um recuo dos juros futuros mais longos e por serem vistas como mais defensivas, segundo operadores.

Bolsas de Nova York

O dia também foi negativo em NY: o Nasdaq registrou a maior queda, no valor de 1,20%, seguido pelo S&P 500, que caiu 0,76%, e pelo Dow Jones, que recuou 0,28%.

Dólar

Com a política comercial dos Estados Unidos no centro das atenções, diante das tarifas aplicadas por Donald Trump contra México, Canadá e China, o câmbio doméstico teve uma sessão de instabilidade.

Após ter ido a R$ 5,9048 na máxima do dia, o dólar fechou os negócios em baixa no mercado à vista. Nesse contexto, a moeda encerrou a sessão em queda de 0,38%. A divisa fechou negociada a R$ 5,8153, menor nível desde 26 de novembro.

Foi a 11ª queda consecutiva da moeda americana frente ao real. Ou seja, a maior sequência desde 2005. Isso em um movimento que também foi visto em outras moedas emergentes diante da retirada de prêmios de risco relacionados ao uso das tarifas comerciais por Trump.

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Fonte: B3 – Bora Investir

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