quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Search

Ibovespa reverte perdas e sobe 0,21% pré-Copom; dólar avança para R$ 5,09

Ibovespa fecha no zero a zero e mantém os 124 mil pontos; dólar fecha em leve alta

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, aos 129.480,89 pontos nesta quarta-feira (08/05), enquanto o mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre o futuro da taxa Selic. O principal índice do mercado brasileiro tem influência positiva das ações da Petrobras, que sobem 1,50%.

Por outro lado, o dólar começou a subir contra o real novamente no pregão. A moeda norte-americana avançou para R$ 5,0908, alta de 0,47% no pregão. A alta da moeda vai na mesma direção da bolsa de valores, com uma visão mais otimista sobre ativos locais.

Ibovespa

O Ibovespa abriu em queda no início do pregão. À medida em que o dia se aproximou do fim, às vésperas da decisão do Copom sobre a taxa de juros, o índice deu a volta por cima e engatou uma alta para se manter acima dos 129 mil pontos.

A estimativa que prevalece entre economistas e analistas é de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros. “Vale lembrar que, com a sequência de baixas na Selic, a estratégia por é estimular tanto economia quanto investimentos”, diz André Luiz Rocha, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

“Com juros mais baixos, consumidores podem se sentir incentivados a tomar crédito para a compra de bens semi-duráveis. As empresas, por sua vez, podem expandir ou tomar crédito para seus próprios investimentos”, diz Rocha.

Analistas destacam que a Petrobras deu fôlego para a virada do Ibovespa. No exterior, os preços do contrato futuro do barril de petróleo Brent subiram 0,72%, o que ajudou as ações da petroleira estatal.

Na bolsa, o papel ordinário da Petrobras (PETR3) avançaram 1,06%, enquanto a ação PN (PETR4) obteve ganhos de 1,53%.

Por outro lado, a queda do minério de ferro no mercado internacional fez pressão contra as ações da Vale. O papel da mineradora caiu 0,91% no Ibovespa.

Mas o destaque do pregão foi a BRF (BRFS3). As ações do frigorífico aviário, controlado pela Marfrig (MRFG3), subiram 11,17% após a companhia aprovar um programa de recompra de ações. A ação também teve recomendação atualizada pelo Bank of America, de venda para neutra.

Mas, na verdade, a ação com maior alta na bolsa de valores foi a da Marfrig (MRFG3), de 11,18%.

Dólar hoje avança no pré-Copom

Por outro lado, o dólar se valorizou contra o real brasileiro, às vésperas do Copom. A moeda norte-americana avançou para R$ 5,0908, alta de 0,47% no pregão.

Com a perspectiva de cortes de juros, Rocha, da Manchester, cita que há uma pressão sobre o real porque o investidor tende a retirar o dinheiro de contratos atrelados aos juros brasileiros.

“Uma possível consequência de novos cortes da Selic é a desvalorização do real contra outras moedas estrangeiras. Isso ocorre porque taxas de juros menores levam a retornos menos atrativos”, comenta.

No exterior, o dólar ganhou força contra pares internacionais, como o iene e o euro. Assim, o índice DXY, que compara a moeda dos EUA a uma cesta de moedas importantes, fechou em alta de 0,12%, a 105,54 pontos.

Ações em alta

Considerando todas as ações presentes na B3, o melhor desempenho do dia na bolsa de valores ficou com a ação da Marfrig (MRFG3). O ativo do frigorífico subiu 11,18%, alta ainda maior que a de BRF (BRFS3).

Confira a seguir as cinco principais altas da bolsa de valores, considerando apenas ações que fizeram parte de mais de mil negociações de compra e venda.

  • Marfrig ON (MRFG3): +11,18%
  • BRF S.A (BRFS3): +11,17%
  • Lojas Quero-Quero ON (LJQQ3): +10,55%
  • D1000 Farma ON (DMVF3): +6,35%
  • Lojas Renner ON (LREN3): +5,78%

Ações em queda

A Oncoclínicas (ONCO3) obteve o menor desempenho da bolsa de valores. As ações caíram quase 16% na bolsa de valores.

Veja abaixo as cinco principais quedas da bolsa de valores. O ranking obedece ao mesmo critério da lista de maiores ações.

  • Oncoclínicas ON (ONCO3): -15,93%
  • Oi BR ON (OIBR3): -9,33%
  • Petz ON (PETZ3): -6,02%
  • Pão de Açúcar ON (PCAR3): -5,88%
  • Telefônica Brasil ON (VIVT3): -5,63%

Bolsas de valores de Nova York

As bolsas de Nova York encerraram o pregão sem direção única, mantendo-se assim desde o começo da tarde. Após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) que pouco revelaram sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos, os mercados ficaram sem direcionadores para firmar um movimento.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,44%, a 39.056,39 pontos, e estendeu sua maior sequência positiva de 2024 para seis pregões. Já o S&P 500 fechou estável, aos 5.187,67 pontos, e o Nasdaq cedeu 0,18%, a 16.302,76 pontos.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus encerraram a sessão em alta firme, em meio a mais uma leva de resultados trimestrais de companhias da região que agradaram o mercado, ao mesmo tempo em que reagiam ao corte nos juros feito pelo banco central da Suécia. A decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que saiam amanhã, também esteve no radar dos investidores.

O índice Stoxx 600 subiu 0,33%, a 515,72 pontos, com o setor de alimentos e bebidas liderando os ganhos ao subir 1,7%. O DAX, de Frankfurt, avançou 0,37%, a 18.498,38 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou ganho de 0,69%, para 8.131,41 pontos, e o FTSE 100, da bolsa de Londres, escalou 0,49%, para 8.354,05 pontos.

*Com informações Agência Estado.



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Mercado eleva previsão da inflação de 3,98% para 4% em 2024

Mercado eleva previsão da inflação de 3,98% para 4% em 2024

Números da Petrobras foram “dentro do esperado”, diz Chambriard

Números da Petrobras foram “dentro do esperado”, diz Chambriard

Setores com impactos ambientais lideram incentivos a Norte e Nordeste

Setores com impactos ambientais lideram incentivos a Norte e Nordeste

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em julho e agosto

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em julho e agosto

Brasil aprova documento do G20 sobre economia digital

Brasil aprova documento do G20 sobre economia digital

Ministros dos G20 não chegam a consenso sobre comunicado conjunto

Ministros dos G20 não chegam a consenso sobre comunicado conjunto

Banco Central faz ajustes para aperfeiçoar segurança do Pix

Banco Central faz ajustes para aperfeiçoar segurança do Pix

Dólar cai para R$ 4,97 após decisão do Fed

Dólar cai para R$ 4,97 após decisão do Fed

Importação de veículos elétricos provoca queda na balança comercial

Importação de veículos elétricos provoca queda na balança comercial

“Estamos construindo a fundação da IA e é preciso avaliar melhor os riscos”, afirma Clara Durodié

“Estamos construindo a fundação da IA e é preciso avaliar melhor os riscos”, afirma Clara Durodié

Justiça determina que Enel reduza casos de falta de energia

Justiça determina que Enel reduza casos de falta de energia

Conselho Monetário prorroga até agosto parcelas de crédito rural no RS

Conselho Monetário prorroga até agosto parcelas de crédito rural no RS

Banco Central comunica vazamento de dados de 8 mil chaves PIX do BTG

Banco Central comunica vazamento de dados de 8 mil chaves PIX do BTG

Ibovespa fecha abril em queda de 1,70%; dólar tem a maior valorização mensal desde agosto

Ibovespa fecha abril em queda de 1,70%; dólar tem a maior valorização mensal desde agosto

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel

Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem energia em 2023. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com cinco cortes de fornecimento no ano.

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS

Governo federal libera mais R$ 1,8 bilhão para ações de apoio ao RS