terça-feira, 20 de maio de 2025
Search

IGP-M sobe 1,52% em outubro, diz FGV

Nosso objetivo é incluir mais emissores e investidores no mercado de capitais, diz presidente da CVM

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,52% em outubro. O percentual é maior que o resultado do mês anterior, quando apresentou alta de 0,62%. No ano, o indicador, que frequentemente é usado para a correção inflacionária dos contratos de aluguel, acumula avanço de 4,20% no ano e de 5,59% nos últimos 12 meses. Em outubro de 2023, período em que teve elevação de 0,50%, o IGP-M acumulava recuo de 4,57% em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre).

O economista do Ibre Matheus Dias, informou que em outubro, além dos efeitos climáticos adversos, houve o impacto da demanda global por commodities. “No IPA, os maiores impactos foram registrados nos preços de bovinos, carne bovina e minério de ferro, produtos de exportação que apresentaram um aumento expressivo no volume exportado. No Índice ao Consumidor, a maior contribuição veio da tarifa de eletricidade residencial, consequência da adoção da bandeira tarifária vermelha, patamar 2. Na construção civil, o maior impacto se deve ao aumento expressivo nos preços de materiais, equipamentos e serviços,” conforme texto divulgado pelo instituto.

IPA

Também em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve elevação de 1,94%. De acordo com o Ibre é um avanço significativo na comparação com o desempenho de setembro. Naquele momento, o indicador apresentou alta de 0,70%. “Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais subiu 1,36% em outubro, taxa superior em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 0,69%.”

Na avaliação dos pesquisadores, o avanço do subgrupo de alimentos processados, passando de 1,88% para 4,38%, no mesmo intervalo, contribuiu para a alta do grupo. “Além disso, o índice correspondente a bens finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, subiu de 0,88% em setembro para 1,88% em outubro”, completou.

Apesar de menor intensidade que a do mês anterior, houve movimento de alta também, em outubro, no grupo bens intermediários (0,13%). No resultado anterior tinha registrado 0,57%. “O principal fator que influenciou esse recuo foi o subgrupo de suprimentos, cuja taxa passou de 1,21% para -0,89%. O índice de bens intermediários (ex), que exclui o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,52% em outubro, porém inferior à alta de 1,00% em setembro.”, informou FGV.

Outro avanço, em outubro, foi no estágio das matérias-primas brutas (4,59%). Elevação significativa também porque em setembro tinha ficado em 0,87%. “A aceleração deste grupo foi influenciada principalmente por itens chave, tais como o minério de ferro, que inverteu sua taxa de uma queda de 6,01% para uma alta de 7,20%, os bovinos, cuja taxa avançou de 4,07% para 11,33%, e a soja em grão, que subiu de 2,59% para 4,63%”, destacou.

Em desempenho diferente, alguns itens tiveram um comportamento oposto. Entre eles, o leite in natura, que baixou de 5,21% para 1,66%; os suínos, com desaceleração de 9,54% para 2,62% e o café em grão, que recuou de 4,14% para 2,43%.

IPC

Ainda em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,42%, percentual maior que o de setembro, quando avançou 0,33%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o indicador registraram alta: habitação (1,00% para 1,35%), alimentação (-0,12% para 0,13%), vestuário (-0,23% para 0,23%), saúde e cuidados pessoais (0,19% para 0,35%) e comunicação (0,01% para 0,14%).

Conforme o Ibre, as maiores influências nestas classes de despesa foram a tarifa de eletricidade residencial (3,76% para 5,51%), hortaliças e legumes (-12,47% para -5,16%), calçados (-0,10% para 0,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,40% para 0,53%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,38% para 0,14%).

Em comportamento contrário, houve recuo nas taxas dos grupos educação, leitura e recreação (0,59% para -0,02%), transportes (-0,01% para -0,12%) e despesas diversas (1,24% para 1,08%) exibiram recuos em suas taxas de variação. Dentro destas classes de despesa, é importante destacar os itens: passagem aérea (3,55% para -0,11%), etanol (-0,43% para -1,71%) e cigarros (5,35% para 3,01%).

INCC

A alta no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em outubro ficou em 0,67%. É mais elevada que a anterior (0,61%). “Analisando os três grupos constituintes do INCC, observam-se as seguintes variações na transição de setembro para outubro: o grupo materiais e equipamentos apresentou uma aceleração, passando de 0,60% para 0,72%; o grupo serviços avançou de 0,50% para 0,70%; e o grupo mão de obra registrou recuo, variando de 0,64% para 0,60%”, concluiu o instituto.

*Agência Brasil

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google_News_icon
Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,39% para 4,5% em 2024

Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,39% para 4,5% em 2024

Transferência bancária por DOC termina nesta segunda-feira

Transferência bancária por DOC termina nesta segunda-feira

13 perguntas e respostas sobre o novo consignado privado do governo

13 perguntas e respostas sobre o novo consignado privado do governo

RS: governo oferece mais R$ 1 bilhão em crédito a micro empresários

RS: governo oferece mais R$ 1 bilhão em crédito a micro empresários

Veto a dispositivo do arcabouço facilitará acordos sobre precatórios

Veto a dispositivo do arcabouço facilitará acordos sobre precatórios

Como declarar previdência privada no imposto de renda 2024?

Como declarar previdência privada no imposto de renda 2024?

Mercados financeiros hoje: PIB do Brasil baliza apostas para Selic

Mercados financeiros hoje: PIB do Brasil baliza apostas para Selic

Venda no comércio varejista cresce 0,6% de junho para julho, diz IBGE

Venda no comércio varejista cresce 0,6% de junho para julho, diz IBGE

Ministro confirma exoneração de diretor envolvido no leilão do arroz

Ministro confirma exoneração de diretor envolvido no leilão do arroz

Taxa de inovação das empresas foi de 68,1% em 2022

Taxa de inovação das empresas foi de 68,1% em 2022

Desenrola Pequenos Negócios renegocia dívidas de 120 mil empresas

Desenrola Pequenos Negócios renegocia dívidas de 120 mil empresas

Último Boletim Focus de 2024 reforça tendência de piora da inflação no Brasil

Último Boletim Focus de 2024 reforça tendência de piora da inflação no Brasil

Campos Neto: projeção de corte de 0,5 ponto na Selic é para 2 reuniões

Campos Neto: projeção de corte de 0,5 ponto na Selic é para 2 reuniões

Ministro abre, no Rio, nesta quinta-feira, Semana do Pescado

Ministro abre, no Rio, nesta quinta-feira, Semana do Pescado

Geração de energia brasileira aumentou 10,3 mil MW em 2023

Geração de energia brasileira aumentou 10,3 mil MW em 2023

Safra de grãos dever chegar a 298,6 milhões de toneladas, diz Conab

Safra de grãos dever chegar a 298,6 milhões de toneladas, diz Conab