Nesta terça-feira (11) os analistas de mercado monitoram os dados de produção industrial no Brasil e emprego nos EUA, com os temores sobre uma recessão americana no radar. O dia tem especial atenção com os EUA depois que os investidores passaram a monitorar mais de perto os riscos de recessão por lá.
Há expectativa ainda com relação à divulgação da inflação oficial de fevereiro pelo IBGE – o dado será conhecido na quarta-feira. O número pode dar pistas sobre as próximas decisões do Copom. Na semana que vem, o comitê se reúne e deve ratificar mais um aumento da taxa básica de juros. A Selic deve pular de 13,25% para 14,25% ao ano.
Além disso, o mercado acompanha os anúncios vindos de Brasília. O mais aguardo é o envio da proposta de reforma do Imposto de Renda. O projeto pode ampliar a isenção dos atuais R$ 2.824 mensais para R$ 5 mil. O custo bruto pode chegar a R$ 40 bilhões, ou 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB).
Veja como a bolsa fechou na segunda
O abalo provocado nos mercados acionários americanos pelo fantasma da recessão foi sentido também aqui no Brasil, mas em menor força. Assim, ao contrário de Wall Street, que amargou perdas expressivas, o Ibovespa B3 recuou 0,41%, aos 124.519 pontos, distante da mínima do dia, de 123.471 pontos. Na máxima, o índice chegou a tocar os 125.031 pontos.
A fraqueza dos últimos dados de atividade nos EUA levantou dúvidas sobre uma possível desaceleração mais forte da economia americana, o que, somado a um cenário de demanda desaquecida na China, provocou forte movimento de aversão a risco ao redor do mundo.
Bolsas da Ásia
As bolsas da Ásia fecharam em queda, acompanhando as perdas de Wall Street na véspera, em meio a preocupações quanto à política tarifária de Donald Trump. No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,64% a 36.793,11 e, na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,28% a 2.537,60. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,01% a 23.782,14 pontos.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,41% a 3.379,82 pontos.
Com informações do Valor Econômico
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