O principal dado do dia é a prévia da inflação oficial do País, o IPCA-15, medido pelo IBGE. Mas por que esse dado é importante neste momento? O motivo principal é que a inflação em 2024 foi de 4,83%. Esse percentual indica estouro da meta. O teto era de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Portanto, saber como a inflação começa o ano é fundamental.
No ano passado, o presidente do Banco Central à época, Roberto Campos Neto, publicou uma carta indicando os motivos para o estouro dessa meta. É uma obrigação fazê-lo. No documento público e encaminhado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram três as justificativas. A primeira, o fato da economia estar aquecida. O segundo foi a depreciação cambial (dólar mais forte). Finalmente, a questão climática.
A prévia da inflação também pode influenciar a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana, mas o dado não deve mudar o rumo do encontro colegiado. No fim de 2024 o Copom já indicou mais dois aumentos de 100 pontos-base nos dois primeiros encontros de 2025. Assim, a Selic deve pular de 12,25% ao ano para 14,25%.
Taxa de juros mais alta afeta a dinâmica da economia como um todo, inclusive dos investimentos.
Morning call e o fechamento da bolsa
Então, diante deste cenário a bolsa de valores segue dando seus passos. E uma expectativa de recuperação do Ibovespa, por enquanto, ficou no quase. A bolsa fechou mais uma vez em queda, de 0,40%, aos 122.483 pontos.
Ou seja, o índice segue em torno dos 120 mil pontos desde o ano passado, mas sobretudo em 2025. Nesta semana, por exemplo, três altas levaram o Ibovespa aos 123 mil pontos. Mas duas quedas vieram para derrubar a esperança de uma recuperação.
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