A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,42%, ante um avanço de 0,56% em dezembro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento foi o resultado mais baixo para o mês desde 2021, quando houve elevação de 0,25%. No mês de janeiro de 2023, o IPCA tinha sido de 0,53%.
Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses arrefeceu pelo quarto mês consecutivo, passando de 4,62% em dezembro de 2023 para 4,51% em janeiro de 2024, a mais branda desde julho de 2023, quando estava em 3,99%.
A meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024 é de 3,0%, com teto de tolerância de 4,50%.
O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, ficou em 65% em janeiro, mesmo patamar visto em dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A difusão de itens alimentícios passou de 67% em dezembro para 65% em janeiro. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 64% em dezembro para 65% em janeiro.
Transportes + Saúde e Cuidados Pessoais
Os preços de Transportes caíram 0,65% em janeiro, após alta de 0,48% em dezembro. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,14 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,42% no mês.
Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,39% em janeiro, após recuo de 0,50% no mês anterior. A gasolina caiu 0,31%, após ter registrado queda de 0,34% em dezembro, enquanto o etanol recuou 1,55% nesta leitura, após queda de 1,24% na última.
Com saúde e cuidados pessoais as famílias brasileiras gastaram 0,83% a mais em janeiro, uma contribuição de 0,11 ponto porcentual para a taxa de 0,42% registrada pelo Índice no mês.
Os itens de higiene pessoal subiram 0,94% em janeiro, impulsionados pelas altas em produto para pele (2,64%) e perfume (1,46%).
O plano de saúde ficou 0,76% mais caro. Os produtos farmacêuticos também subiram, alta de 0,70% em janeiro.
*Informações da Agência Estado