No último pregão do ano no Brasil, indicadores de inflação, de atividade e a pauta fiscal ficam no radar. E o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve anunciar medidas de compensação da desoneração da folha de pagamentos.
Nos Estados Unidos, serão divulgados os pedidos semanais de auxílio-desemprego.
No exterior
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta considerável. Já os rendimentos dos Treasuries avançam, enquanto o dólar cai em relação a moedas fortes. O volume de negócios nesta reta final de 2023 tende a continuar fraco e a agenda tem poucas divulgações, com destaque aos pedidos semanais de desemprego nos Estados Unidos.
Os investidores seguem na expectativa de que grandes bancos centrais comecem a reduzir juros já no primeiro semestre de 2024, principalmente o Fed.
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O Índice Bovespa acumula alta de mais de 20%, a maior em três anos. Já o dólar caminha para encerrar o ano com queda superior a 8,00%. Ao mesmo tempo, fica no radar a entrevista que o ministro Fernando Haddad concederá, na qual deverá anunciar medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos. Além disso, a confirmação de desaceleração do IPCA-15 reforçaria a tendência de inflação sob controle, o que corroboraria a ideia de mais cortes da Selic.
Como enfatizou ontem o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em entrevista à GloboNews ontem, os juros futuros já estão antecipando quedas à frente e que as taxas cobradas para empréstimos de longo prazo já estão menores hoje do que estavam tempos atrás. Mesmo assim, Campos Neto evitou mudar a comunicação feita oficialmente pelo BC nos últimos tempos e reforçou que o ritmo de quedas de 0,50 ponto porcentual da Selic segue como o mais apropriado no momento.
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