A decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) e discursos de três dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) são os pontos altos da agenda desta quinta-feira. No Brasil, o mercado repercute o desfecho do Comitê de Política Monetária (Copom) e a agenda traz o leilão do Tesouro de LTN e NTN-F.
Exterior
O sinal positivo prevalece no mercado futuro das bolsas de Nova York após o feriado e na Europa, antes da decisão do BC inglês. Os pregões do Velho Continente ganham algum fôlego com o anúncio de corte de juros pelo BC da Suíça pela segunda vez consecutiva, de 1,50% para 1,25%. A decisão veio duas semanas após o Banco Central Europeu (BCE) cortar juros pela primeira vez desde 2019.
Já o BC da Noruega manteve a taxa básica em 4,5% e reiterou previsão de que a taxa provavelmente seguirá nesse nível “por algum tempo”. O mesmo caminho tende a ser seguido pelo BoE, que deve manter as taxas de juros inalteradas em 5,25%. A sétima manutenção seguida se dará por dois fatores: o conturbado cenário político do país, às vésperas de uma eleição extraordinária; e as leituras de inflação ainda muito resistentes. Na China, o PBoC também manteve as principais taxas de juros inalteradas.
Brasil
Os juros futuros e dólar podem ter algum alívio nesta quinta-feira ecoando a decisão do Copom de manter a Selic em 10,50%, como era esperado, especialmente pelo placar unânime, o que reduz os ruídos recentes após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a criticar os juros altos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto. A alta dos retornos dos Treasuries, no entanto, pode trazer pressão às taxas futuras mais longas. O mercado também digere declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que tomou posse ontem e disse estar alinhada a Lula.
*Agência Estado
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