Os balanços dos bancos Citigroup, Bank of America (BofA) e Goldman Sachs ficam no radar dos mercados nesta segunda-feira, assim como os discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed). No Brasil o destaque da agenda do dia é o relatório de produção da Vale, que só será divulgado no final da tarde.

Exterior

O petróleo despenca mais de 5% após Israel ter garantido aos EUA que não atacará instalações petrolíferas e nucleares do Irã, não afetando a oferta da commodity. Além disso, a Agência Internacional de Energia (AIE) cortou sua projeção para o avanço da demanda global por petróleo este ano pelo terceiro mês seguido, diante do menor consumo na China. O petróleo e recuo do minério pesam nas bolsas europeias. A Bolsa de Frankfurt, no entanto, sobe após o índice ZEW ter superado as expectativas. Outros indicadores ficam em segundo plano. No Reino Unido, a taxa de desemprego caiu a 4% e os salários perderam força. Na zona do euro, a produção industrial subiu 1,8% em agosto e superou as previsões. Há pouco, os futuros de NY estavam em queda, após novas máximas históricas ontem dos índices Dow Jones e S&P 500.

Brasil

A queda das commodities tende a pesar no Ibovespa nesta terça-feira. O EWZ, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) do Brasil em NY, caía 0,97% no pré-mercado às 7h30. Os Adrs da Petrobras perdiam 1,26%. Os papéis da Vale ficam no radar antes da divulgação da sua prévia operacional. Após alívio dos mercados ontem com sinalização positiva do governo no lado fiscal, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), garantiu que o governo vai cumprir as regras do arcabouço fiscal. Segundo Alckmin, cortes de gastos para cumprir a meta serão feitos, caso sejam necessários. Ontem foi revelado que o governo avalia dois desenhos para as ações de revisão de gastos: um bastante abrangente e arrojado e outro mais restrito.

*Agência Estado

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