O IBGE informou nesta terça-feira (3) que o PIB do Brasil cresceu 0,9% no 3º trimestre na comparação com o 2º trimestre de 2024. A expansão foi menos intensa que a registrada na passagem do trimestre anterior (1,4%), mas ficou levemente acima do consenso do mercado financeiro (0,8%).
Em valores correntes, foram gerados R$ 3,0 trilhões entre junho e setembro.
Assim, considerando os primeiros nove meses do ano, o PIB acumulou alta de 3,3%. Enquanto nos últimos quatro trimestres, o avanço foi de 3,1%.
Já frente ao 3º trimestre de 2023, o indicador cresceu 4,0%.
Destaques do PIB do 3º trimestre
Conforme o IBGE, pelo lado da demanda, o resultado positivo da economia entre junho e setembro foi puxado pela alta nos serviços (0,9%) e na indústria (0,6%).
Por sua vez, a agropecuária retraiu 0,9% no período.
Pela ótica da despesa, o consumo das famílias teve expansão de 1,5%. Enquanto o consumo do governo avançou 0,8%.
Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo, um indicador de investimentos, obteve aumento de 2,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Quanto ao setor externo, houve queda nas exportações de bens e serviços (-0,6%). Porém, as importações subiram 1% em relação ao 2º trimestre de 2024.
Taxa de investimento
Adicionalmente, o IBGE destaca que a taxa de investimento no 3º trimestre de 2024 foi de 17,6%. O que representa crescimento em relação àquela observada no mesmo período do ano anterior (16,4%).
Por outro lado, a taxa de poupança entre junho e setembro foi de 14,9%. Ou seja, menor que os 15,4% obtidos no mesmo período de 2023.
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