terça-feira, 3 de dezembro de 2024
Search

Pressionado pela Petrobras, Ibovespa fecha em queda de 0,42%; com real em alta, dólar cai 0,57% e vai a R$ 5,62

Ibovespa fecha no zero a zero e mantém os 124 mil pontos; dólar fecha em leve alta

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pressionado pelo recuo dos papéis da Petrobras, o Ibovespa encerrou em queda nesta segunda-feira (29/07), em meio à possibilidade de a estatal ter feito uma oferta pela participação majoritária no Campo de Mopane, na Namíbia, e ao recuo do petróleo no mercado internacional.

Ibovespa

Além disso, as incertezas fiscais permanecem no radar dos investidores às vésperas das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

No fim do dia, o índice caiu 0,42%, aos 126.954 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 126.606 pontos e, nas máximas, os 127.657 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h45) foi de R$ 13,14 bilhões no Ibovespa e R$ 17,54 bilhões na B3.

As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras cederam 2,52% e 2,02%, respectivamente, diante da chance de a petroleira aumentar seus ativos e diminuir a distribuição de dividendos, enquanto o mercado aguarda o relatório de produção da companhia relativo ao segundo trimestre que será divulgado ainda hoje.

Dólar

O dólar encerrou a sessão em queda firme e próximo das mínimas intradiárias, em um dia de recuperação do real à medida que o mercado ajusta suas posições antes de decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos.

Com o câmbio local estressado nas últimas semanas, os agentes encontraram espaço para a apreciação da moeda brasileira, que anotou o melhor desempenho dentre as 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

dólar à vista fechou em queda de 0,57%, a R$ 5,6255, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6685 e a mínima de R$ 5,6235. Já o euro comercial recuou 0,88%, a R$ 6,0886.

O movimento do real foi na contramão da tendência global de fortalecimento do dólar. Por volta de 17h10, o índice DXY da divisa americana avançava 0,24%, a 104,564 pontos.

Contra o peso mexicano, o dólar anotava alta de 0,98%, saltava 1,85% ante o peso chileno; e subia 0,97% na comparação com o peso colombiano.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia rondando a estabilidade, enquanto os investidores se preparavam para a agenda da semana, que inclui a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira, e balanços de algumas das principais big techs americanas.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,12%, aos 40.539,93 pontos; e o S&P 500 subiu 0,08%, a 5.463,54 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 0,07%, a 17.370,20 pontos.

Com as apostas majoritárias do mercado sinalizando que o Fed manterá as taxas de juros nos níveis atuais, os agentes irão ficar atentos ao comunicado e aos comentários do presidente da autarquia, Jerome Powell, na busca por pistas sobre o início da flexibilização da política monetária.

No front corporativo, o destaque fica com os balanços. A Microsoft, que fechou em alta de 0,36%, divulga seus resultados amanhã, enquanto a Apple (+0,13%) publica na quinta-feira. A Meta Platforms (+0,01%) e a Amazon (+0,38%) também divulgam suas demonstrações financeiras nesta semana.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus fecharam esta segunda-feira no vermelho, enquanto os investidores monitoram os últimos balanços de companhias e aguardam as decisões de juros de bancos centrais.

O índice Stoxx 600 caiu 0,20%, a 511,79 pontos. O Cac 40, de Paris, caiu 0,98%, para 7.443,94 pontos. O Dax de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,53% a 18.320,67 pontos. O FTSE, da bolsa de Londres, ficou estável, com leve alta de 0,08%, para 8.292,35 pontos.

Entre as ações da região, a Philips foi destaque, saltando 13,4%, depois que a empresa reportou lucros melhores do que o esperado no segundo trimestre. Já a Heineken fechou em queda de 10%, depois que o crescimento do lucro da gigante cervejeira no primeiro semestre foi mais fraco do que o esperado.

Na agenda macroeconômica, o foco da semana será a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que sai quarta-feira. As apostas majoritárias do mercado indicam manutenção da taxa nos níveis atuais, contudo, os agentes esperam que Jerome Powell, presidente do Fed, traga mais pista sobre o momento de flexibilização da taxa.

Na Europa, o foco se volta para o Reino Unido, onde é considerado uma questão de sorte se o Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira, começará a reduzir as taxas ou se irá esperar até o próximo encontro.

Além das decisões de juros, os dados preliminares da inflação da zona do euro e os números do crescimento econômico europeu também estarão no foco nesta semana.

*Com informações do Valor Econômico

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3.



Fonte: B3 – Bora Investir

Gostou? Compartilhe com um Amigo!

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Siga nossas Redes Sociais

Google News

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quem viu esse, também viu estes

Em dia de recuperação global, Ibovespa fecha em alta de 0,8%; dólar cai quase 1,50% e vai a R$ 5,65

Em dia de recuperação global, Ibovespa fecha em alta de 0,8%; dólar cai quase 1,50% e vai a R$ 5,65

Economia fica estagnada no terceiro trimestre, aponta FGV

Economia fica estagnada no terceiro trimestre, aponta FGV

Ibovespa registra em alta de 0,09% e mantém 127 mil pontos; dólar cai

Ibovespa registra em alta de 0,09% e mantém 127 mil pontos; dólar cai

Petrobras aprova pagamento de R$ 20 bilhões aos acionistas em dividendos extraordinários

Petrobras aprova pagamento de R$ 20 bilhões aos acionistas em dividendos extraordinários

Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto

Contas públicas têm déficit de R$ 21,4 bilhões em agosto

Financiamento de veículos cresce 15,4% em maio em relação a 2023

Financiamento de veículos cresce 15,4% em maio em relação a 2023

Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo

Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo

IGP-M tem queda de preços de 0,14% em agosto, diz FGV

IGP-M tem queda de preços de 0,14% em agosto, diz FGV

Chuvas no RS podem impactar em R$ 97 bilhões a economia nacional

Chuvas no RS podem impactar em R$ 97 bilhões a economia nacional

Mercados financeiros hoje: decisão de juros na Inglaterra e repercussão do Fed são destaques

Mercados financeiros hoje: decisão de juros na Inglaterra e repercussão do Fed são destaques

Terceiro lote de restituição do IR 2024 será pago amanhã. Confira se você vai receber

Terceiro lote de restituição do IR 2024 será pago amanhã. Confira se você vai receber

Pequenos negócios respondem por 71% dos empregos criados até setembro

Pequenos negócios respondem por 71% dos empregos criados até setembro

Empresas têm até dia 29 para enviar comprovantes de rendimentos

Empresas têm até dia 29 para enviar comprovantes de rendimentos

CMN libera R$ 800 milhões para microcrédito a pessoas com deficiência

CMN libera R$ 800 milhões para microcrédito a pessoas com deficiência

Caí na malha fina e agora? Saiba o que fazer quando isso acontecer

Caí na malha fina e agora? Saiba o que fazer quando isso acontecer

BNDES criará fundo de R$ 60 milhões para preservação de corais

BNDES criará fundo de R$ 60 milhões para preservação de corais