A B3 divulgou a primeira prévia da nova carteira do Ibovespa B3, principal indicador do mercado de ações brasileiro, que estará em vigor entre 6 de janeiro e 2 de maio de 2025. A prévia inicial conta com 85 papéis de 82 empresas diferentes.
Com base no fechamento do pregão de 29 de novembro de 2024, a prévia registra a entrada da empresa Marcopolo (POMO4) e saída das companhias Alpargatas (ALPA4) e Eztec (EZTC3). Confira a prévia da carteira completa!
Os cinco ativos com maior peso na composição do índice na primeira prévia são:
- Vale ON (12,111%);
- Petrobras PN (8,315%);
- Itaú Unibanco PN (7,534%);
- Petrobras ON (4,531%);
- Banco do Brasil ON (3,396%).
A B3 também divulga a primeira prévia dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil. Hoje, são 28 índices divididos em índices amplos, de governança, por setores da economia e ESG. Conheça todos os índices!
Prévia das carteiras dos índices B3
A composição das carteiras do Ibovespa B3 e dos demais índices de ações calculados pela bolsa do Brasil é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro, com a possibilidade de entrada e saída de empresas de acordo com a metodologia de cada índice.
Além da carteira oficial, a B3 divulga três prévias das carteiras, antes da divulgação da carteira definitiva, para que investidores e gestores de fundos, por exemplo, tenham previsibilidade quanto à necessidade de fazer ajustes no peso de cada papel em suas alocações:
– 1ª prévia: no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira (2/12/2024);
– 2ª prévia: no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira (16/12/2024);
– 3ª prévia: no penúltimo pregão do último mês de vigência da carteira (2/1/2025); e
– Carteira definitiva (6/1/2025).
Como funciona o Ibovespa B3
O Ibovespa B3 é o mais importante indicador do desempenho das empresas brasileiras porque representa a variação média das ações das principais companhias listadas na bolsa do Brasil. O índice permite observar como está a economia do País e as perspectivas para as empresas no geral.
Ele serve de referência para investimentos como os ETFs (Exchange Traded Fund), fundos de investimentos listados em bolsa que replicam o desempenho de um índice de referência, além dos futuros de Ibovespa e as opções sobre Ibovespa.
O critério mais importante, que vai definir se um papel será incluído ou não no índice, é a liquidez, ou seja, a capacidade que essa ação tem de ser comprada ou vendida rapidamente pelos investidores.
Confira os critérios usados para a composição da carteira hipotética do Ibovespa
- Ser uma ação ou unit listada e negociada na bolsa de valores brasileira (não válido para BDRs);
- A ação precisa ter sido negociada em 95% dos pregões nos últimos três anos;
- A ação precisa ter movimentado um volume financeiro equivalente a pelo menos 0,1% do total no mercado à vista nos três anos anteriores;
- Não ser uma penny stock, ou seja, uma ação com cotação média inferior a R$ 1;
- A empresa não pode estar em processo de recuperação judicial;
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