O Ibovespa fechou em alta de 0,22%, aos 126.548,34 pontos nesta segunda-feira (08/07). Já o dólar apresentou crescimento de 0,25%, cotado a R$ 5,47.
O índice foi impulsionado pelo avanço das ações da Petrobras (o papel preferencial subiu 2,45%), que anunciou reajuste de combustíveis e reduziu os temores de intervenção do governo. Na outra ponta, exportadoras de metálicas recuaram em dia de queda do minério de ferro.
Ibovespa
Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.614 pontos, e, nas máximas, os 126.551 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 14,59 bilhões no Ibovespa e R$ 19,16 bilhões na B3.
Dólar
O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira, dia de pouca liquidez no mercado de câmbio, com agentes esperando novos direcionadores que virão nesta semana, como a sabatina do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.
Com isso, o real encerra a sequência de três sessões positivas que o tirou do seu patamar mais depreciado ante o dólar desde janeiro de 2022.
Na mínima intradiária, o dólar ficou em R$ 5,4564. Já a máxima foi de R$ 5,4944.
Já o euro comercial subiu 0,09%, a R$ 5,9266. Pouco depois do horário de fechamento local, o índice DXY, que mede o dólar ante seis moedas pares, exibia alta de 0,13%, a 105,012 pontos.
Entre emergentes, o dólar recuava 0,60% ante o peso mexicano e 0,73% ante o peso colombiano e avançava 0,25% ante o peso chileno.
Devido à ausência de direcionadores nesta sessão, o câmbio local exibiu pouca volatilidade mesmo diante da liquidez mais baixa que o usual.
A notícia de que Gabriel Galípolo pode ser anunciado como sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central já em agosto foi bem recebida pelos investidores, mas não o suficiente para que o real estendesse a sequência positiva da segunda metade da semana passada.
Nos próximos dias, os comentários de Powell e dados da inflação brasileira e americana devem movimentar mais o mercado de câmbio.
Bolsas de Nova York
Os índices das principais bolsas de Nova York operam em leve alta nesta segunda-feira, enquanto os investidores se preparam para a divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos nesta semana, na busca por pistas sobre os quando o banco central americano (Federal Reserve, o Fed) deve começar a baixar os juros por lá.
Ao final da sessão, o índice Dow Jones tinha queda de 0,08%, enquanto o S&P 500 avançava 0,10% e o Nasdaq tinha alta de 0,28%. Entre as ações, os destaques ficam com a fabricante de chips Nvidia, que subiu 2,50%, e Mercado Libre, que subia 2,53%. A Intel subia 5,48% e a Dell 4,94%.
Os dados de inflação medidos pelo índice de preços ao consumidor (CPI) e pelo índice de preços ao produtor (PPI) serão divulgados entre quinta e sexta-feira.
Nesta semana, começa a temporada de balanços do segundo trimestre do ano com os resultados do JPMorgan Chase e do Citigroup, bem como da Delta Air Lines e PepsiCo.
Bolsas da Europa
Os principais índices acionários europeus apagaram os ganhos vistos durante o pregão desta segunda-feira (8) e encerraram a sessão em queda, enquanto os investidores avaliavam o resultado das eleições legislativas na França. O pleito surpreendeu, com a aliança de esquerda Nova Frente Popular garantindo o maior número de assentos no Parlamento.
Assim, o índice Stoxx 600 caiu 0,03%, a 516,43 pontos. O CAC 40, de Paris, cedeu 0,63%, para 7.627,45 pontos, o FTSE 100, da bolsa de Londres, anotou queda de 0,13%, para 8.193,49 pontos, e o DAX, de Frankfurt, recuou 0,02% a 18.472,05 pontos.
Apesar da vitória, a coalizão de esquerda não conseguiu a maioria absoluta. Nesse contexto, o Danske Bank pontua que a segunda maior economia da zona do euro terá que se preparar para possíveis meses de negociações prolongadas para o controle do legislativo do país.
“Mesmo depois que um governo for formado, há um risco maior do que o normal de que ele se desfaça”, aponta o Danske.
No front corporativo, as ações da Delivery Hero foram destaque negativo nesta segunda, chegando a cair mais de 10% depois que a empresa alemã informou que pode ter que pagar uma multa de mais de 400 milhões de euros por infrações para a Comissão Europeia.
*Com informações do Valor Econômico
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