A semana começa com o mercado de olho no Boletim Focus. O relatório é divulgado pelo Banco Central às segundas-feiras e contém as perspectivas para a taxa de juros, a inflação oficial do País entre outros indicadores.
Além disso, o foco estará mesmo na quarta-feira, quando saberemos o IPCA do mês de fevereiro. O dado conta bastante para a definição da taxa de juros. Uma semana depois, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai definir a nova Selic, que está em 13,25% ao ano e deve subir para 14,25%.
Consignado privado
O foco do mercado estará também na provável divulgação das regras do crédito consignado privado. Assim, esperam-se novidades do programa para esta semana.
O consignado tem potencial de elevar a carteira de crédito do setor privado em muitos bilhões – de R$ 40 bi para R$ 120 bi. E pode influenciar até no desempenho do PIB de 2025, conforme análise feita pelo Itaú para a Inteligência Financeira.
A bolsa na semana passada
Uma alta firme de ações blue chips, acompanhada de dados econômicos abaixo do esperado no Brasil e nos Estados Unidos, turbinaram um movimento de fechamento mais forte da curva de juros local, o que deu suporte para um desempenho positivo do Ibovespa B3 ao longo de boa parte da sexta-feira.
Dessa forma, depois de alcançar os 125.822 pontos, na máxima intradiária, o índice terminou com alta de 1,36%, aos 125.035 pontos.
Na mínima, ele chegou a tocar os 122.530 pontos. Na semana a alta foi de 1,82%.
Operadores chamaram atenção para o fato de a alta do Ibovespa não ocorrer de forma simultânea ao aumento do volume financeiro negociado no índice, que foi de R$ 15,3 bilhões, o que tende a demostrar um avanço “sem convicção”. O montante ficou abaixo da média diária registrada desde o começo de janeiro, que é de R$ 16 bilhões. Já o giro financeiro na B3 foi de R$ 20,4 bilhões.
Com informações do Valor Econômico
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