A Vale (VALE3) fechou o segundo trimestre com lucro líquido de US$ 2,76 bilhões, uma alta de 210% na comparação com igual período de 2023. A receita líquida da empresa entre abril e junho foi de US$ 9,92 bilhões, uma alta de 3% na comparação com o segundo trimestre de 2023.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em US$ 3,99 bilhões no segundo trimestre, em linha com o resultado do segundo trimestre de 2023.
Em reais, o lucro líquido da companhia cresceu 219% no segundo trimestre, para R$ 14,6 bilhões. Já a receita líquida foi de R$ 51,7 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 8,3%.
O Ebitda ajustado em reais no segundo trimestre foi de R$ 20,8 bilhões, alta de 5,59% frente a igual período do ano anterior.
VALE3 no 2T2024
Segundo a mineradora, o Ebitda ajustado proforma atingiu R$ 20,81 bilhões, uma queda de 1,2% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. A queda é atribuída ao aumento de custos e despesas, apesar do maior volume de vendas de minério de ferro.
Entre os segmentos de negócios, o Ebitda se soluções de minério de ferro foi de R$ 20,3 bilhões, R$ 137 milhões acima do segundo trimestre do ano passado.
As vendas de minério de ferro aumentaram 5,4 milhões de toneladas (7% maiores) frente ao segundo trimestre de 2023, segundo a empresa devido ao “sólido desempenho operacional e vendas de estoque, além do efeito positivo da depreciação do real”, parcialmente compensados por maiores custos e despesas.
No níquel, o Ebitda foi de R$ 560 milhões, 53% menor frente a igual período do ano passado devido à queda de 19% nos preços realizados de níquel e por menores volumes de níquel e subprodutos, principalmente devido à estratégia de manutenção programada nas plantas de processamento.
No cobre, o Ebitda somou R$ 1,8 bilhão, 57% maior frente ao segundo trimestre do ano passado, principalmente devido aos maiores preços médios realizados e ao crescimento dos volumes de vendas de cobre e subprodutos, fruto do melhor desempenho operacional em Salobo 1 e 2.
O custo caixa C1 — da mina ao porto — de finos de minério de ferro, excluindo compras de terceiros, foi 6% maior frente ao primeiro trimestre, atingindo US$ 24,9 por tonelada, principalmente devido ao impacto sazonal do giro de estoques e à concentração de atividades de manutenção.
Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo impacto positivo dos maiores volumes de produção e da depreciação do real.
“Continuamos altamente confiantes em alcançar nosso guidance de custo C1 de US$ 21,5-23,0/t em 2024, especialmente em razão dos maiores volumes de produção de menor custo do Sistema Norte no 2º semestre, enquanto as atividades de manutenção mais concentradas no 1º semestre criam as condições para custos e desempenho operacional melhores no 2º semestre”, disse a companhia no balanço divulgado nesta quinta-feira (25).
O custo do frete de finos de minério de ferro diminuiu US$ 0,3 por tonelada frente ao primeiro trimestre, atingindo US$ 19 por tonelada, impulsionado pela exposição da empresa a contratos de afretamento de longo prazo.
Os custos all-in de cobre e níquel foram US$ 3.651/tonelada e US$ 15 mil/tonelada no trimestre, respectivamente e a empresa afirmou que, em ambos os casos, está confiante para atingir os “guidances” para o ano.
*Com informações do Valor Econômico
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